Raoul Silva, o português que quer matar 007 - TVI

Raoul Silva, o português que quer matar 007

Em entrevista ao Cinebox, Javier Bardem falou sobre o vilão de «Skyfall»

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Já são 50 anos de vida no cinema, divididos por 23 filmes e outros tantos vilões, cada um com uma agenda própria e técnicas específicas para fazerem frente a James Bond. O último da lista tem origem portuguesa e um apelido a condizer: Silva.

Raoul Silva é o mau da fita em «Skyfall» e, segundo o ator que o interpretou, não é um vilão inspirado nos seus antecessores.

«Tendo em conta o que estava escrito [no argumento], senti que não devia haver [influência de] outros personagens anteriores, porque não me parecia justo para o personagem que ia fazer», explicou ao Cinebox Javier Bardem.

O ator espanhol acrescentou, porém, que este é um vilão que acaba por homenagear todos aqueles que já tentaram derrubar o agente 007.

«É o filme que celebra os 50 anos [da saga] e, de certa forma, o Sam [Mendes] e eu quisemos fazer uma homenagem aos vilões clássicos dos filmes de James Bond.»

Foi, portanto, com sentido de tributo que Javier Bardem compôs o papel de Raoul Silva, o hacker psicopata que o agente 007 enfrenta em «Skyfall».

Contracenar com Daniel Craig foi «um prazer» para o ator espanhol, que não é um estreante como mau da fita. Foi, aliás, nesse registo que arrebatou Hollywood em 2008, vencendo o Óscar de Melhor Ator Secundário pelo desempenho em «Este País Não É Para Velhos».

Aos 43 anos, com um Óscar num bolso e um Globo de Ouro no outro, para além de cinco prémios Goya, Javier Bardem só quer «continuar a trabalhar». «Que continue o trabalho e que haja mais oportunidades de poder trabalhar e de poder ir crescendo como for possível», é tudo o que o ator espanhol pede.

E para quando um regresso a Portugal? Ao Cinebox, Bardem disse que vê com bons olhos voltar a filmar no nosso país.

«Portugal é um país que eu já visitei muitas vezes. Aliás, já lá rodei um filme com o John Malkovich. É um país de que gosto muito. Sempre que lá fui passei muito bem e gostei muitíssimo das pessoas. Somos vizinhos e creio que coexistimos bem», contou.
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