Uma estátua "hiper-sexualizada" da atriz Marilyn Monroe está a gerar controvérsia na cidade Palm Springs, no sul da Califórnia, nos Estados Unidos. A figura de 8 metros de altura foi inaugurada, no domingo.
A estátua, da autoria do artista Seward Johnson, é conhecida como “Forever Marilyn” (Para sempre Marilyn) ou como #metoomarilyn, por aqueles que consideram a exposição da roupa interior um “abuso”.
A figura retrata o famoso momento do filme "O Pecado Mora ao Lado", quando uma rajada de ar levanta o vestido de Marilyn Monroe e expõe as suas partes íntimas.
Na cerimónia, estiveram presentes vários grupos de ativistas, como o CReMa e o Women's March LA, que tentaram destabilizar o evento.
O objetivo da nossa presença era basicamente perturbar o evento e comunicar o nosso desagrado", admitiu Chris Menrad, co-fundador da CReMa à CNN.
Os manifestantes ergueram cartazes de protesto durante a inauguração da escultura "Forever Marilyn".
Feminists Condemn Installation Of Marilyn Monroe Statue As ‘Misogynistic,’ Claim It Was Designed ‘To Look At Her Crotch’ https://t.co/SaN5UDxLGP pic.twitter.com/dPxNxHZqnd
— The Daily Wire (@realDailyWire) June 24, 2021
Esta estátua já havia sido retirada da Avenida Michigan, em Chicago, nos Estados Unidos, após o desagrado dos moradores.
A atriz norte-americana Marilyn Monroe nasceu em 1926 em Los Angeles e foi um dos maiores "sex symbols" do século XX. O cabelo loiro, os lábios vermelhos e as curvas acentuadas eram a sua imagem de marca. A atriz participou em filmes como “Os Homens Preferem as Loiras” (1953), “O Pecado Mora ao Lado” (1955) e “Quanto Mais Quente Melhor” (1959).