Óscares: estes são os melhores atores, a prova que não há idades para se ser distinguido - TVI

Óscares: estes são os melhores atores, a prova que não há idades para se ser distinguido

De velhos conhecidos... a velhos desconhecidos

Numa exercício de possibilidade, Anthony Hopkins bem podia ser o pai de Frances McDormand, Yuh-Jung Youn a tia mais velha, e Daniel Kaluuya o neto da família.

Entre os vencedores dos óscares de interpretação há um homem com 83 anos e outro com 32 anos. Pelo meio, Yuh-Jung Youn confirmou o enorme sucesso da sua representação em "Minari", e teve a oportunidade de conhecer Brad Pitt quando subiu ao palco para receber o Óscar de Melhor Atriz Secundária das mãos do astro de Hollywood.

Finalmente posso conhecê-lo", disse a sul-coreana, naquilo que foi o início de um discurso marcado pelo bom humor.

A veterana atriz tornou-se na primeira pessoa de nacionalidade sul-coreana a vencer um Óscar nas categorias de interpretação.

No filme "Minari" interpreta uma avó de uma família sul-coreana que vive nos anos 80 nos Estados Unidos.

Veja também: A lista de todos os vencedores dos Óscares

Do outro lado estava Glenn Close, naquela que foi a oitava vez que a atriz assistiu à cerimónia como nomeada. Tal como das outras sete vezes, voltou a não vencer o prémio.

Repetentes nestas andanças, Anthony Hopkins e Frances McDormand venceram as principais categorias de interpretação, com "O Pai" e "Nomadland - Sobreviver na América", respetivamente.

O ator já tinha vencido o galardão com o papel fantástico em "Silêncio dos Inocentes", enquanto a mulher tinha sido premiada pelo filme "Fargo".

A vitória de Hopkins retirou a possibilidade de Chadwick Boseman vencer o prémio a título póstumo.

Voltando às categorias secundárias, Daniel Kaluuya confirmou o favoritismo que trazia para o Óscar de Melhor Ator Secundário, pela interpretação em "Judas e o Messias Negro".

O ator britânico era um dos três atores negros nomeados para esta categoria, e decidiu dar um especial agradecimento à mãe e à irmã, que assisitam emocionadas na plateia.

Daniel Kaluuya interpretou Fred Hampton, um conhecido líder do grupo ativista "Panteras Negras", que lutava pela justiça racial. Este homem acabou por ser morto pela polícia em 1969, aos 21 anos, a mando do FBI.

O discurso terminou com notória boa disposição: "A minha mãe e o meu pai tiveram sexo, e aqui estou eu".

O britânico tinha já vencido o Globo de Ouro, e agora repete a distinção em Hollywood.

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