Tudo a nu, ao que se pode perceber. Numa longa entrevista à revista GQ, o ator Brad Pitt, de 53 anos, revelou pela primeira vez pormenores sobre o seu divórcio com a atriz Angelina Jolie. Assumindo uma dependência do álcool e de drogas, o que o levou a procurar ajuda.
Comecei a terapia. E adoro. Estou a gostar. Tive de recorrer a dois terapeutas para escolher o apropriado", salientou na entrevista.
Sobre a separação com a mulher, Angelina Jolie, o ator assumiu estar disposto a resolver as questões do divórcio de forma amigável. Em particular.
O anúncio que a atriz Angelina Jolie fez em setembro de 2016, a comunicar o divórcio, surpreeendeu e chocou o mundo das celebridades: eram um dos casais mais queridos de Hollywood.
Após o anúncio, Pitt e Jolie, casados em 2014 e com seis filhos em comum, iniciaram recentemente uma disputa pela custódia das crianças.
Brad Pitt foi também investigado por alegado abuso infantil. Mas em janeiro foi absolvido das acusações e o casal concordou em usar um juízo particular no processo de divórcio.
"Estava a beber demais"
Sobre a relação problemática com o álcool e as drogas, o ator assumiu que bebia demais.
Não consigo lembrar-me de um dia, desde que saí da faculdade, que não tenha bebido ou fumado canábis. Parei com tudo, exceto beber, quando formei a minha família. Mas estava a beber demais”, confessou.
O ator assumiu que deixou de beber e substituiu o álcool por sumos e águas gaseificadas e que encontrou um refúgio no trabalho manual.
Estou a fazer de tudo. Trabalho com argila, gesso, barras de ferro e madeira", referiu à GQ.
"Não me considero mais um ator"
Quanto aos filmes e ao mundo do cinema, Pitt mostra-se derrotado.
Realmente, não me considero mais um ator. Ocupa-me tão pouco tempo ao longo de um ano e tão pouco da minha concentração”, assumiu Pitt.
No mundo do cinema, o filme mais recente em que o ator trabalhou, "War Machine", é um olhar satírico sobre a guerra dos Estados Unidos no Afeganistão. Deverá chegar às salas de cinema norte-americanas no dia 26 de maio.