Mais um galardão para a jovem realizadora portuguesa Joana Pimenta, de 30 anos. A sua curta metragem documental "Um campo de aviação" recebeu o Grande Prémio do 58.º Festival Internacional de Cinema Documental e Curta-metragens de Bilbau.
Uma visão que ultrapassa as expectativas, evocativa de espaços sublimes e não-residenciais, com traços de histórias pós-coloniais", foi a justificação por parte do júri do ZINEBI para a atribuição do galardão.
A produtora Terratreme, no seu site, traça a sinopse do documentário com as seguintes palavras: "Um campo de aviação num subúrbio desconhecido. O lago debaixo da cidade queima as ruas. As montanhas atiram rocha nos jardins. Na cratera de um vulcão, uma cidade modelo é levantada e se dissolve. Duas pessoas encontram-se neste lugar, separadas por cinquenta anos".
Mais dois filmes na forja
A realizadora Joana Pimenta, de 30 anos, natural de Lisboa, vive e trabalha nos Estados Unidos, Portugal e Brasil.
A sua primeira curta-metragem, "As figuras gravadas na faca com a seiva das bananeiras", foi distinguida com o prémio da Competição Nacional no Festival Indielisboa e o prémio Tom Berman Award for Most Promising Filmmaker no festival de Ann Arbor. Foi ainda exibida em festivais realizados em Toronto, Nova Iorque, Jihlava, Mar del Plata e Edinburgo.
A realizadora trabalha e leciona no Departamento de Cinema e Artes Visuais da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde está a terminar o doutoramento em Cinema e Artes Visuais, e no Departamento de Cinema da Universidade de Rutgers, em Nova Iorque.
Joana Pimenta é membro associado do Film Study Center e do Sensory Ethnography Lab. Trabalha atualmente em dois filmes com o realizador brasileiro Adirley Queirós: a curta-metragem 'Rádio coração' e a longa-metragem 'Mato seco em chamas'.