Segundo Barroso, a Europa «perdeu dois dos seus expoentes culturais».
Segundo a agência «Lusa», a morte do realizador sueco Ingmar Bergman «significa que a Europa perdeu um dos seus grandes expoentes culturais», já que desapareceu «uma das luzes orientadoras do cinema europeu».
«A sua contribuição para a cultura europeia e a arte cinematrográfica é inesquecível», afirma o presidente do executivo comunitário, que sublinha no «vasto trabalho» do realizador a «busca pela compreensão e interpretação da complexidade do espírito humano».
Ainda segundo Barroso, a Europa perde também «um dos seus grandes artistas» com o desaparecimento de Antonioni, que «desempenhou um papel de relevo no desenvolvimento do cinema na Europa e em todo o Mundo», sempre em busca de «novas formas de expressão que resultaram em obras de arte» como «Blow Up» e «Zabriskie Point».
Nascido a 14 de Julho de 1918 em Uppsala, a norte de Estocolmo, Ingmar Bergman faleceu segunda-feira aos 89 anos, em Faarö, Suécia.
Michelangelo Antonioni, que em 1995 recebeu um Óscar de carreira e em 1997 o Leão de Ouro de carreira em Veneza, faleceu segunda-feira em Roma aos 94 anos.
Durão Barroso recorda méritos de Bergman e Antonioni
- Redação
- Lusa/RPV
- 31 jul 2007, 19:44
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, lamentou hoje o desaparecimento dos realizadores Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni.
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