Despedimento colectivo no «Correio da Manhã» - TVI

Despedimento colectivo no «Correio da Manhã»

Octávio Ribeiro é o novo director do CM

Cofina dispensa dez elementos da redacção, não resistindo à crise

Relacionados
NOTÍCIA ACTUALIZADA

A Cofina decidiu avançar, esta quarta-feira, para um processo de despedimento colectivo no jornal «Correio da Manhã», dispensando o serviço de dez funcionários, apurou a Agência Financeira. Num cenário de crise, o grupo de media segue a tendência de outros seus concorrentes, considerando que em Janeiro a Controlinveste despediu 122 colaboradores.

Entre as dez pessoas estão sete jornalistas e três elementos de grafismo/fotografia. Foram dispensados quatro jornalistas de Lisboa, um de Faro, um do Porto e outro de Braga, sendo que continuarão na redacção até Junho. A partir de Maio terão alguns dias para poderem ter tempo para encontrar outra colocação.

A reunião em que foi comunicada a decisão ocorreu nesta quarta-feira, após convocação através de e-mail. Os administradores do grupo justificaram a opção devido à crise e aumento de prejuízos no grupo, considerando que «este é um dia muito triste» para a Cofina. O director Octávio Ribeiro também esteve presente, mas não teceu comentários.

Formalmente, a empresa comunicou um pré-aviso de despedimento colectivo na subholding Presslivre, que irá ser cumprido ao longo dos próximos dois meses, com a respectiva Comissão de Trabalhadores constituída por quem agora perdeu o seu posto de trabalho.

«Face a uma conjuntura de recessão económica e de quebra abrupta das receitas de publicidade, que no primeiro trimestre se situou em 21,7 por cento, a empresa decidiu proceder a um ajustamento na sua estrutura de custos, reduzindo em 10 o número de colaboradores, procedendo a um despedimento colectivo, processo já iniciado", disse à agência Lusa fonte oficial da empresa.

Recorde-se que no início deste mês, o jornal desportivo do grupo, o Record, foi alvo de um despedimento colectivo que abrangeu 10 colaboradores.

O anúncio de despedimentos da Cofina vem juntar-se aos já conhecidos da Controlinveste, Impala e ainda aos da espanhola Prisa, que detém a TVI.
Continue a ler esta notícia

Relacionados