Oeiras: Galp refuta acusação de descarga poluente - TVI

Oeiras: Galp refuta acusação de descarga poluente

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Empresa afirma não existir qualquer ligação do posto de abastecimento de Massamá à ribeira de Barcarena

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A Galp Energia negou esta quarta-feira que a descarga poluente para a ribeira da Barcarena tenha sido feita a partir do posto de abastecimento de Massamá, em Sintra.

Num comunicado enviado à Agência Lusa, a empresa refutou a acusação «que qualquer descarga poluente para a ribeira possa ter tido origem no referido posto de abastecimento» e recordou que «existem estações de serviço de outras empresas na zona em causa».

A empresa, que desconhece que tenha sido levantado qualquer auto de notícia, esclareceu que «todo o manuseamento de combustíveis nos postos de abastecimento (¿) é feito com circuitos e ligações estanques não existindo qualquer libertação» para o exterior.

Já a Administração da Região Hidrográfica do Tejo confirmou o «levantamento de um auto à estação de serviço» pelo SEPNA.

No entanto, admite no documento que existem «pequenas escorrências quando as viaturas abastecem» na própria laje do abastecimento, as quais são «recolhidas em caleira própria aquando da lavagem do pavimento e conduzidas para uma unidade de tratamento», onde as águas dos hidrocarbonetos «são guardadas em compartimento próprio e recolhidas por uma empresa licenciada».

Uma inspecção realizada na unidade de tratamento da Galp não indicou qualquer irregularidade, lê-se no comunicado. «Não foi detectada qualquer anomalia de funcionamento nem o compartimento de recolha de hidrocarbonetos se encontrava cheio».

A unidade de tratamento estará ligada ao colector camarário de águas pluviais, pelo que «não existe ligação do posto de abastecimento á ribeira».

A contra-ordenação foi levantada no dia 5 de Fevereiro pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, devido ao «cheiro intenso a gasolina» na ribeira de Barcarena.
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