«Neste momento, a SATA tem 38% da sua actividade como serviço público. Os restantes 62% não têm nada a ver com serviço público» de transporte aéreo, assegurou Manuel António Cansado, avança a «Lusa».
O responsável da companhia falava em entrevista à agência Lusa, a poucos dias da empresa comemorar os 60 anos do seu primeiro voo comercial, que ocorreu a 15 de Junho de 1947, com um Beechcraft, com capacidade para sete passageiros, entre as ilhas de São Miguel e Santa Maria.
Depois de seis décadas a ligar as ilhas dos Açores (SATA Air Açores) e, mais recentemente, a assegurar os voos para o exterior do arquipélago (SATA Internacional), o grupo apresenta um volume de negócios de 246 milhões de euros e poderá avançar para a privatização parcial, a partir do próximo ano.
Uma intenção já manifestada pelo Governo Regional dos Açores, o accionista da empresa, e que, segundo Manuel António Cansado, passará sempre, numa primeira fase, por uma entrada parcial de «capital fresco» na empresa.
Realçando que este processo é da responsabilidade do accionista, o presidente da SATA adiantou que a privatização «ocorrerá numa percentagem que irá de 10 a 49%» do seu capital social.
«Não é intenção, na próxima legislatura, do Governo Regional que a SATA deixe de ser a empresa estratégica para os Açores, porque é um instrumento fundamental, sobretudo para o desenvolvimento turístico dos Açores», alegou.
SATA Internacional está a «competir» no mercado
- Redação
- CPS
- 13 jun 2007, 11:38
O presidente da SATA Internacional garantiu que a transportadora aérea está a «competir no mercado» com outras companhias, alegando que apenas 38 por cento da operação do grupo açoriano está abrangido por regras de serviço público.
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