César Lacerda, treinador-adjunto do Cova da Piedade, em declarações aos jornalistas após o jogo com o Moreirense para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:
«Sabíamos quem íamos defrontar e onde podíamos tirar partido de alguns espaços que Moreirense nos ia conceder. Acho que o explorámos bem, criámos perigo e conseguimos criar instabilidade na organização defensiva do Moreirense.
Nas bolas paradas, no esquema tático defensivo não conseguimos ser eficazes e isso desequilibrou o jogo. Em ataque organizado o Moreirense não tem uma situação para fazer golo.
Estivemos sempre seguros e tranquilos. Não conseguimos ser eficazes nos esquemas táticos defensivos.»
[Quebra do Cova da Piedade no prolongamento?]
«Senti que fisicamente quebrámos um pouco no prolongamento e não mantivemos a mesma intensidade e velocidade de chegada ao adversário. Acredito que não seja só a situação da covid-19 que tivemos. Estamos a recuperar muito bem.
O jogo exigiu muito de nós. É difícil estarmos muito tempo em organização defensiva. Não é só o cansaço físico: é também o cansaço mental.
O Moreirense depois, como está melhor fisicamente, consegue ainda empurrar-nos um pouco mais para trás.»
[Supreendidos pelo facto de o Moreirense não ter nunca desfeito a linha de três defesas?]
«Não vejo a linha de três como algo defensivo. O Rosic aparecia muitas vezes em zonas subidas. Acredito que não desfizeram a linha porque estão rotinados para jogar dessa forma. É assim que trabalham. Claro que notou-se o respeito com 1-1, quando não arriscaram mudar o sistema para colocar mais homens na zona de finalização.»
[Sobre o regresso de Toni Pereira ao banco]
«É o nosso líder. É sempre bom ter o mister de volta. É bom para nós por sabermos que está melhor de saúde e isso tranquiliza-nos. É muito bom que esteja connosco.»