«Paralisia e desorientação» no Instituto da Natureza, diz Quercus - TVI

«Paralisia e desorientação» no Instituto da Natureza, diz Quercus

Floresta [arquivo] - Foto de Jon Sullivan

Associação ambientalista diz que o Instituto falhou na reorganização interna e que a escassez de meios põe em causa serviços essenciais como a vigilância e a fiscalização

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A Quercus considera que há «paralisia e desorientação» no Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). A associação ambientalista alarga mesmo as críticas à informação sobre património e valores naturais classificados que diz estar «desorganizada».

Numa análise divulgada esta quarta-feira, no Dia Nacional de Conservação da Natureza, a Quercus espera que o Governo atribua «os meios e o protagonismo político a esta área tão relevante para o desenvolvimento sustentável».

Em comunicado citado pela Lusa, a Quercus manifesta «grande preocupação pelo actual estado em que se encontra o ICNB, em especial no que concerne à sua completa paralisia e desorientação». O ICNB «falhou, pelo menos em parte, a reorganização interna efectuada nos últimos anos, a que se junta a escassez de meios que já impede o normal funcionamento de serviços essenciais como a vigilância e a fiscalização», acrescenta o comunicado.

Numa entrevista à agência Lusa, o presidente do ICNB, Tito Rosa, referiu que, devido à crise económica, e como toda a Administração Pública, também esta área foi alvo de ajustamentos.

«Não tivemos nesse particular ainda nenhuma prioridade ou discriminação positiva. Estamos a lutar por isso, porque esta área é muito específica» e alguns dos ajustamentos orçamentais «podem limitar algumas das nossas acções. De certa maneira, já limitam», apontou.

Mas «estamos a conversar sobre o assunto para ver se conseguimos corrigir», acrescentou o presidente do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade.
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