Luís Castro abriu exceção e (só) falou de arbitragem - TVI

Luís Castro abriu exceção e (só) falou de arbitragem

Luís Castro

Treinador visivelmente agastado em Vila do Conde

Luís Castro, treinador do Desp. Chaves, em declarações na sala de imprensa, após a derrota da sua equipa em Vila do Conde, que a afasta da luta do quinto lugar:

«Tenho a certeza que o golo anulado ao Chaves foi limpo. O Hugo Miguel dá golo e o Luís Ferreira [vídeo-árbitro] entende que deve pôr dúvida no Hugo Miguel. Ele vai ver e entende anular aquele golo (risos). Perante isto o que podemos dizer? É que nem é lance de penalti ou não, de bola na mão ou não. Até uma criança de cinco anos vê que é golo. Estou perplexo como é que isto aconteceu. Depois podem dizer ‘não havia tempo, depois disso?’ Havia tempo para tudo. Houve tempo para mais dois penáltis, por exemplo. Mas a partir daí senti uma equipa perturbada emocionalmente. Vínhamos com intenção clara de ganhar o jogo. Queríamos muito ganhar. Trabalhamos para chegar a este momento e poder discutir alguma coisa. A massa adepta acreditou que era possível e os jogadores também. Até essa altura, fomos muito fortes mesmo. Chegámos a essa altura bem. Depois há a história da segunda parte para contar. Contem-na vocês. Fico-me pela historia do jogo até ao penalti.»

«Aceito a derrota. Ou melhor, aceitaria a derrota. Aceito em qualquer jogo quando a outra equipa consegue atingir os seus objetivos. Assim, custa muito. Os grandes estão numa luta acesa para ser campeão, outros pelo segundo lugar, lá em baixo na tabela também está muito acesa e amanhã a expressão a tudo isto vai ser dada em função de quem consome. E quem consome, consome grandes. Portanto, siga. Vamos continuar. Está tudo bem. É a primeira vez em muitos anos que falo de arbitragem porque não posso de forma alguma virar as costas ao que aconteceu. As três equipas não estiveram todas ao mesmo nível.»

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