F1: Aston Martin pode ser trunfo para travar ameaças da Ferrari - TVI

F1: Aston Martin pode ser trunfo para travar ameaças da Ferrari

  • Redação Autoportal
  • 26 abr 2018, 13:05
GP do Bahrain (Reuters)

Marca britânica pode servir de «arma» negocial para o futuro da F1

A Aston Martin acredita que a F1 pode utilizar o seu interesse em entrar no Mundial como uma «arma» para travar as ameaças da Ferrari em deixar a disciplina máxima do desporto automóvel.

Os novos proprietários da F1, a Liberty, revelaram à margem do GP do Bahrein, as diretrizes para o futuro da categoria incluindo os planos para um novo motor mais simples, barato, barulhento e mais potente do que os atuais V6 turbo híbridos.

A FIA já fez saber que espera ter até ao final de maio as regras para o novo motor prontas, tendo confirmado no entanto a intenção de manter o sistema V6 turbo 1.6 litro, mas sem o MGU-H. 

Por seu lado a Ferrari já veio colocar as cartas na mesa e deixar claro que se a simplificação dos motores for para além do que pretende deixa o Mundial.

No entanto o CEO da Aston Martin, em entrevista à «F1 Racing» veio agora dizer que a entrada da sua marca da F1 pode trazer maior margem negocial à Liberty perante a Ferrari.

Os novos proprietários da F1 claramente que querem um novo motor. Eles pretendem dar um novo rumo à modalidade. No entanto as equipas atuais não querem muito mudar de motor. Mas a Liberty tem agora alguém que lhes diz que se mudarem as regras pode fornecer motores. Ou seja, existe uma alternativa”.

Andy Palmer quer que desta forma a sua marca ajude na mudança positiva que se quer para a F1: “O que precisa a F1? Precisa de um bom pontapé no rabo e relembrar o grande motivo porque existe. Não se trata de uma corrida à tecnologia cada vez maior por parte das equipas. No fundo, trata-se de entreter, apelar aos fãs de automobilismo e ajudar a desenvolver tecnologia. A forma como estamos a agir neste momento está a  perturbar os poderes estabelecidos. Se no final disto tudo não estivermos lá, talvez tenhamos ajudado no processo de melhorar o futuro da F1 ”.

Caso a Aston Martin venha a entrar na F1, Palmer admite que terá de recorrer a ajuda para fazer um produto de qualidade e por isso não tem ilusões que fazer um motor de F1 é uma tarefa muito difícil.

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