A FIA rejeitou agora as sugestões de que a recente falta de rendimento dos carros da Ferrari no Campeonato do Mundo de Fórmula 1, face aos Mercedes, tenha algum tipo de relação com o sensor instalado nas unidades de potência dos motores da marca italiana.
A configuração única da Ferrari em adotar duas baterias na sua unidade de potência foi um assunto que alimentou a polémica no inicio da temporada, depois da Mercedes ter solicitado à FIA para verificar se existia algo irregular no sistema de recuperação de energia dos Ferrari.
A FIA decidiu então adicionar dois sensores aos carros de Maranello para cuidadosamente monitorizar o uso de energia e ficou satisfeita com os resultados revelando que a equipa italiana estava totalmente dentro das regras.
No entanto, a recente quebra do rendimento da Ferrari em comparação com os resultados alcançados pelos carros da Mercedes, levantou novamente a especulação de que poderia estar relacionada com os sensores da FIA.
Dessa forma o diretor de corridas da F1, Charlie Whiting, veio agora revelar que aquilo que aconteceu à Ferrari não está relacionado com a instalação dos sensores.
“Não estou certo de qual será o motivo para essa queda do rendimento, mas não concordo com aquilo que tem sido sugerido. Não existe nenhuma relação entre a quebra de rendimento e os sensores”, sublinhou Whiting citado pelo «Motosport.com» que não esclareceu quando é que o segundo sensor foi instalado nos carros da Ferrari. ”Se fizesse isso, infelizmente, estaria a dar conta de tudo sobre os carros da Ferrari. E isso é algo que eu não posso fazer”.
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