Covid-19: Djokovic assume ser contra as vacinas e isso pode impedi-lo de regressar aos courts - TVI

Covid-19: Djokovic assume ser contra as vacinas e isso pode impedi-lo de regressar aos courts

Xangai Rolex Masters 9 outubro 2014

Sérvio refere que, caso a vacina seja obrigatória, terá de ponderar e tomar uma decisão

O mundo do desporto parou com a pandemia mundial de Covid-19 e o regresso ainda é incerto. A vacina pode ser uma realidade para os desportistas e o tenista Novak Djokovic já confessou ser contra este método. 

"Sou contra as vacinas e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina como condição para poder viajar", explicou o número 1 do mundo do ténis durante uma conversa com outros desportistas sérvios no facebook. 

Durante a conversa, o sérvio admitiu que, caso a vacina seja obrigatória, terá de tomar uma decisão. 

"Tenho as minhas convicções sobre a matéria e essas convicções podem mudar, não sei", explicou o tenista.

As declaraões surgem numa altura em que já houve pedidos para que os tenistas fossem vacinados para conseguirem voltar à competição. A ex número 1, Amélie Mauresmo fez esse mesmo pedido no twitter. 

"Circuito internacional = jogadores de todas as nacionalidades, além de funcionários, espectadores e pessoas dos 4 cantos do mundo que dão vida a esses eventos. Sem vacina = sem ténis", afirmou.

 

As dúvidas são muitas para Djokovic, que admite ser improvável que a época comece nos próximos meses.

"Se a época começar em julho, agosto ou setembro, embora seja altamente improvável, percebo que a vacina seja obrigatória, porque estaremos a sair de uma quarentena estrita. Mas a verdade é que ainda não há nenhuma", desabafou.

Antes da pandemia, Djokovic já tinha vencido o Aberto da Austrália em janeiro conquistando o 17.º título de Grand Slam. 

Todos os torneios foram adiados até 13 de julho. O torneio do Wimbledon foi cancelado pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. A Rogers Cup feminina em Montreal estava marcada para agosto, mas também já foi cancelada.

Continue a ler esta notícia