O mundo do desporto parou com a pandemia mundial de Covid-19 e o regresso ainda é incerto. A vacina pode ser uma realidade para os desportistas e o tenista Novak Djokovic já confessou ser contra este método.
"Sou contra as vacinas e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina como condição para poder viajar", explicou o número 1 do mundo do ténis durante uma conversa com outros desportistas sérvios no facebook.
Durante a conversa, o sérvio admitiu que, caso a vacina seja obrigatória, terá de tomar uma decisão.
"Tenho as minhas convicções sobre a matéria e essas convicções podem mudar, não sei", explicou o tenista.
As declaraões surgem numa altura em que já houve pedidos para que os tenistas fossem vacinados para conseguirem voltar à competição. A ex número 1, Amélie Mauresmo fez esse mesmo pedido no twitter.
"Circuito internacional = jogadores de todas as nacionalidades, além de funcionários, espectadores e pessoas dos 4 cantos do mundo que dão vida a esses eventos. Sem vacina = sem ténis", afirmou.
Je crois qu’on va devoir tirer un trait sur la saison 2020 de tennis. Circuit international = des joueurs et joueuses de toutes nationalités plus les encadrements, spectateurs et les personnes venant des 4 coins du monde qui font vivre ces événements.
Pas de vaccin=pas de tennis
— AmelieMauresmo (@AmeMauresmo) March 31, 2020
As dúvidas são muitas para Djokovic, que admite ser improvável que a época comece nos próximos meses.
"Se a época começar em julho, agosto ou setembro, embora seja altamente improvável, percebo que a vacina seja obrigatória, porque estaremos a sair de uma quarentena estrita. Mas a verdade é que ainda não há nenhuma", desabafou.
Antes da pandemia, Djokovic já tinha vencido o Aberto da Austrália em janeiro conquistando o 17.º título de Grand Slam.
Todos os torneios foram adiados até 13 de julho. O torneio do Wimbledon foi cancelado pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. A Rogers Cup feminina em Montreal estava marcada para agosto, mas também já foi cancelada.