Ronaldo defende-se: "Nunca escondi nada, nem tive intenção de fugir aos impostos" - TVI

Ronaldo defende-se: "Nunca escondi nada, nem tive intenção de fugir aos impostos"

Internacional português emite comunicado depois de ter sido ouvido em tribunal. Craque do Real Madrid reafirma inocência e nega ter criado "uma estrutura especial para gerir os direitos de imagem"

Cristiano Ronaldo emitiu um comunicado depois de ter sido ouvido, esta segunda-feira de manhã, no tribunal Pozuelo de Alarcón, nos arredores de Madrid, relativamente às suspeitas de fraude fiscal. Na nota enviada à comunicação social sobre o interrogatório desta manhã, o internacional português reafirma estar inocente.

No comunicado, que o jornal espanhol Marca publicou, o craque do Real Madrid afirma o que já tinha garantido ao fisco espanhol. Cristiano Ronaldo assegura que sempre entregou "as declarações de impostos de forma voluntária", uma vez que "todos temos de declarar e pagar impostos de acordo com os nossos rendimentos".

O Tesouro espanhol conhece, ao detalhe, todos os meus rendimentos, porque os entregámos. Nunca escondi nada, nem tive intenção de fugir aos impostos”, realça o futebolista.

O internacional português nega ter criado "uma estrutura especial para gerir os direitos de imagem" quando assinou pelo Real Madrid, tendo apenas "mantido a que geria quando jogava em Inglaterra". Esta "foi comprovada pelo Tesouro inglês como legal e legítima", lê-se no comunicado.

O jogador português refere ainda que fez um pedido aos assessores: "Que tenham tudo em dia e pago corretamente, porque não quero problemas".

Cristiano Ronaldo foi ouvido esta segunda-feira de manhã, à porta fechada, na sequência da acusação feita pelo Ministério Público, em que é suspeito de ter defraudado o fisco espanhol entre 2011 e 2014, em cerca de 14,7 milhões de euros, relativos a rendimentos de direito de imagem.

O jogador do Real Madrid é acusado de ter criado uma sociedade, cometendo quatro alegados delitos: 1,39 milhões em 2011, mais 1,66 milhões em 2012, a que se juntam 3,2 milhões em 2013 e 8,5 milhões em 2014. Na queixa, acrescenta-se que os crimes foram cometidos de forma “voluntária” e “consciente”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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