Detidos da Academia vão colaborar com a Justiça - TVI

Detidos da Academia vão colaborar com a Justiça

  • PP
  • 17 mai 2018, 10:27

Os 23 detidos na terça-feira na sequência das agressões a jogadores e treinadores chegaram ao tribunal por volta das 10 horas para começarem a prestar declarações

Os 23 detidos na terça-feira na sequência das agressões registadas na Academia do Sporting, em Alcochete, chegaram ao tribunal do Barreiro por volta das 10:00. Quarta-feira foram apenas identificados e só hoje vão começar a ser ouvidos pelo juiz.

A TVI sabe que estes suspeitos estão disponíveis para colaborar com a Justiça, sendo esperado que contem o que aconteceu na tarde de terça-feira.

O primeiro de 23 detidos está já a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal do tribunal do Barreiro, depois de na véspera terem sido apenas identificados.

Isso mesmo foi explicado, através de um comunicado do juiz de instrução criminal do tribunal do Barreiro, distribuído cerca das 20:15 aos jornalistas, os arguidos foram "devidamente identificados e tomaram conhecimento dos factos que lhes são imputados".

De acordo com o comunicado do tribunal, os defensores dos arguidos "solicitaram cópias dos elementos de prova que sustentam os factos, o que foi deferido e, atenta a extensão daqueles, e o adiantado da hora, foi entregue aos senhores advogados uma cópia dos elementos solicitados e adiada a continuação desta diligência para o dia de amanhã [quinta-feira], pelas 10:00, para possibilitar a análise e o cabal exercício de defesa dos arguidos".

Indiciados por sequestro, ameaça agravada e terrorismo

Recorde-se ainda que o Ministério Público (MP) informou que os detidos pelas agressões a futebolistas do Sporting são suspeitos de práticas que podem configurar crimes de sequestro, ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada, e terrorismo, entre outros.

Em causa estão factos suscetíveis de integrarem os crimes de introdução em lugar vedado ao público, ameaça agravada, ofensa à integridade física qualificada, sequestro, dano com violência, detenção de arma proibida agravado, incêndio florestal, resistência e coação sobre funcionário e também de um crime de terrorismo”, refere a nota do MP.

 

Continue a ler esta notícia