Ronaldo entrou a marcar e Benfica saiu a sofrer. Como foi a primeira noite de Champions - TVI

Ronaldo entrou a marcar e Benfica saiu a sofrer. Como foi a primeira noite de Champions

Muitos portugueses em destaque no regresso da liga milionária

Esta terça-feira regressou a maior competição de clubes do mundo. A abrir a Champions League 2021/22, a estreia do Manchester United na competição. No onze da equipa inglesa figuraram Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes, e o primeiro voltou a deixar marca.

CR7 marcou aos 13 minutos o primeiro golo desta edição, depois de um grande passe de Bruno Fernandes. Contas feitas, aí vão 135 golos na liga milionária para o craque português.

Mas o jogo mudaria de figura pouco depois da meia hora, altura em que Wan-Bissaka teve uma entrada arrepiante sobre um jogador do Young Boys, o que lhe valeu o cartão vermelho direto. Para colmatar a perda do lateral, Solskjaer fez entrar Diogo Dalot ainda na primeira parte.

O campeão suíço aproveitou a vantagem numérica para crescer no jogo, e acabou por chegar ao empate aos 66 minutos, por Nicolas Ngamaleu. Mas os visitados não descansaram, e continuaram em busca de mais um golo, que acabou por aparecer aos 90 + 5, por Siebatcheu.

Benfica domina e acaba a sofrer

O Benfica foi a primeira equipa portuguesa a entrar em campo na Champions League. Num grupo complicado, com Bayern de Munique, Barcelona e Dinamo de Kiev, foi na Ucrânia que os encarnados deram os primeiros passos na competição.

Numa partida quase sempre dominada pelo Benfica, foram até os ucranianos a criar o primeiro lance de perigo. Valeu Odysseas Vlachodimos a negar um golo de livre com uma enorme defesa.

A partir daí, o Benfica começou a subir de intensidade, o que acabou por se efetivar ainda mais no segundo tempo. Aí, Rafa, Everton, mas sobretudo Yaremchuk, tiveram belíssimas oportunidades para fazer o primeiro. No último dos casos, só uma instintiva defesa evitou o pior para os da casa.

Nos últimos minutos, autêntico volte-face no jogo. O Dinamo de Kiev carregou, enviou uma bola à trave, e Vlachodimos teve de se aplicar para evitar o golo.

Na sequência do sufoco, que durou alguns minutos, Shaparenko fez mesmo o golo, que viria a ser anulado pelo videoárbitro.

Segue-se uma receção ao Barcelona, equipa que teve uma entrada amarga na competição.

O Bayern de sempre e o Barcelona dos últimos tempos

É o segundo ano de Ronald Koeman à frente do Barcelona, mas os problemas parecem manter-se. Aliás, dir-se-à que até se agudizaram, uma vez que agora já nem lá está um tal de Lionel Messi para resolver quando é preciso.

Entre Bayern de Munique e Barcelona a coisa tem sido fácil de decidir ultimamente. Desde 2013 foram seis os jogos. Desses, apenas num deles o Bayern não venceu, sendo que numa das partidas os alemães ganharam mesmo por 8-2. De resto, e contado com os 3-0 desta terça-feira, estes seis jogos apresentam um saldo favorável de 21-7 em golos.

De resto, nem nos marcadores dos golos houve grande novidade. Robert Lewandowski cumpriu, como sempre, e atirou a contar por duas vezes.

Nos restantes encontros da noite, destaque para a primeira vitória da Juventus na era pós-Cristiano Ronaldo (3-0) sobre o Malmo e para a entrada a ganhar do campeão europeu Chelsea.

Quadro de resultados:

Grupo E: Barcelona 0-3 Bayern de Munique; Dinamo de Kiev 0-0 Benfica

Grupo F: Young Boys 2-1 Manchester United; Villarreal 2-2 Atalanta

Grupo G: Sevilla 1-1 Salzburgo; Lille 0-0 Wolfsburgo

Grupo H: Chelsea 1-0 Zenit; Malmo 0-3 Juventus

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