Liga dos Campeões: Marega encheu o cofre, San Iker fechou a porta - TVI

Liga dos Campeões: Marega encheu o cofre, San Iker fechou a porta

Dragões venceram o Galatasaray, numa noite de brilho de Messi e Neymar

Sem Soares e sem Aboubakar, Marega assumiu o posto de dianteiro e deixou nos cofres do FC Porto mais 2,7 milhões de euros.

Os dragões bateram o Galatasaray por 1-0 e subiram ao primeiro lugar do grupo com quatro pontos, os mesmos que o Schalke 04.

O jogo foi dividido e na primeira parte só Iker Casillas evitou um "banho turco" no Dragão com duas belas intervenções. Do outro lado do campo, o guarda-redes do Gala, Muslera, também não ficou atrás num lance espetacular de Corona e Brahimi.

Sérgio Conceição não mexeu ao intervalo, mas ajustou e o golo a abrir ajudou à afirmação dos azuis e brancos. Numa bola parada, Alex Telles colocou na cabeça de Marega que, depois de ter desperdiçado um lance na primeira parte, agora não vacilou.

Dragão ao rubro pelo golo de Marega e o caminho aberto para o triunfo, que Casillas ajudou e muito a segurar. O espanhol, de 37 anos, continua em grande forma e não muito longe dos atuais melhores do mundo.

Diria mesmo que Casillas vive uma segunda juventude na Invicta, vibrando com cada lance e cada triunfo do FC Porto como se tudo fosse a primeira vez para ele. E está longe de o ser.

Vou só deixar aqui este lance, que é tão simples, mas diz tudo. Perto do fim, Marega isolou-se, desperdiçou o golo e o realizador focou Casillas, numa imagem que diz tudo sobre a sua forma de estar no futebol: atirou-se para o relvado desalentado, como se aquela oportunidade falhada fosse vital para a sua carreira. Casillas respira e bem longe de Madrid e é uma alegria vê-lo feliz.

Como é bom para o futebol português ter San Iker aqui e, sobretudo, em grande forma.

Os dragões chegam então aos 3,6 milhões de euros só em dois jogos e pretendem no futuro duplo duelo com Lokomotiv carimbar a passagem e amealhar mais alguns milhões.

No outro jogo do grupo, o Lokomotiv, com Éder e Manuel Fernandes, perdeu em casa com o Schalke graças a um golo sofrido aos 88 minutos. Um balde (ainda mais) gelado na fria Moscovo para o campeão russo, que agora está em maus lençóis.


Messi no terreno sagrado de Wembley

O Barcelona está numa fase complicada na liga espanhola, três jogos sem vencer, mas o terreno de Wembley é sagrado e foi o relvado ideal (não literalmente porque estava péssimo) para voltar a moralizar os pupilos de Valverde.

No local onde venceu duas Ligas dos Campeões, o Barcelona entrou praticamente a ganhar, quando Messi descobriu Alba na esquerda, aos dois minutos, e o lateral serviu Coutinho ao ver Lloris sair da baliza de forma precipitada.

Não demorou muito para Rakitic, à lei da bomba, fazer o segundo e dar tranquilidade ao campeão espanhol. O intervalo chegou e Wembley continuava a ser um paraíso para os catalães.

Só que Harry Kane não estava disposto a entrar no passeio blaugrana e reduziu no início da segunda parte, depois de sentar Nélson Semedo. 1-2 aos 52 minutos, ingleses esperançados, mas... havia um tal de Messi que ainda iria fazer das suas.

Quatro minutos depois do 1-2, Messi fez o 1-3 ao finalizar uma jogada bonita do Barcelona. Os Spurs não desistiram, voltaram a reduzir por Lamela, só que Messi qmatou a esperança londrina ao bisar e fazer o quinto golo da conta pessoal na Champions.

Messi aumentou a sequência a marcar a equipas inglesas: nos últimos sete jogos, marcou 12 golos. A última vez que ficou em branco foi com o Manchester City em 2014/15. No total, o argentino fez 29 jogos com conjuntos ingleses e apontou 22 golos. O início com equipas de Terras de Sua Majestade foi "tímido", mas agora o ketchup está aberto.

Neste jogo registo também para o golo 8.000 na prova milionária, apontado por Lamela.

No outro jogo do grupo, o Inter de Milão foi à Holanda vencer o PSV, na segunda reviravolta consecutiva. Seis pontos e igualdade na liderança com o Barcelona.

Caro leitor, veja o golo de Pablo Rosario, o primeiro dos holandeses.
 

Atlético afastou as bruxas e um Mónaco negativo

O Atl. Madrid recebeu e venceu o Club Brugge e afastou as bruxas da última edição da Liga dos Campeões, na qual não conseguiu vencer o elo mais fraco do grupo (Qarabag) e acabou por ficar pelo caminho.

Desta vez foi diferente e Griezmann assumiu o papel de protagonista com dois golos e uma "semi-assistência" para Koke.

Simeone vibrou e bem, mas no mais belo momento da noiteno Metropolitano, o treinador argentino terá ficado bem sisudo. Groeneveld fez um golo que será candidato ao melhor da jornada.

No outro jogo do grupo A, o Mónaco, de Leonardo Jardim, perdeu 3-0 em Dortmund e somou o nono jogo da época sem vencer e o décimo consecutivo na Liga dos Campeões sem conhecer o sabor da vitória. Aguentas Leonardo?

Os três golos foram apontados na segunda parte e deixaram o Mónaco em maus lençóis na prova, com zero pontos em dois jogos.


Goleada no Parque e emoção em Nápoles

O PSG tinha perdido na primeira jornada do grupo C em Liverpool e precisava de reagir. Os franceses recebiam o elo mais fraco do grupo e logo na primeira parte passaram um rolo compressor em cima do Estrela Vermelha: 4-0 ao intervalo. A segunda foi mais calma e o marcador desligou-se em 6-1.

Neymar foi a figura de proa e abriu e fechou a contagem com dois golaços de livre direto. Até o guarda-redes adversário ficou incrédulo.

Pelo meio, o brasileiro marcou mais um e saiu do Parque dos Príncipes com um hat-trick. Mbappé, Cavani e Di Maria também inscreveram o nome na lista de marcadores.

O "pobre" Estrela Vermelha lá conseguiu o tento de honra, num dos poucos lances de ataque.

No San Paolo, o Nápoles recebeu o Liverpool e conseguiu ficar com os três pontos no último suspiro. Insigne terminou uma jogada coletiva aos 90 minutos e levou o estádio à loucura. 

Noite mágica de Liga dos Campeões a fechar a segunda jornada. Quando é que há mais?


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