Pugilista olímpico suspeito de matar amante grávida - TVI

Pugilista olímpico suspeito de matar amante grávida

  • João Guerreiro Rodrigues
  • 4 mai 2021, 12:23

Entregou-se um dia depois do corpo da mulher ter sido encontrado num lago perto da capital do Porto Rico

O pugilista olímpico Félix Verdejo está a ser investigado pelo assassinato da sua amante Keishla Rodríguez, de 27 anos, que estava grávida. As autoridades acreditam que o atleta porto-riquenho atacou violentamente a mulher até à morte e atirou o corpo da jovem de uma ponte perto da capital do Porto Rico.

Verdejo entregou-se às autoridades no domingo, um dia depois do corpo da mulher ter sido encontrado num lago perto da capital de Porto Rico. O homem recusa-se a responder a qualquer questão das autoridades.

De acordo com a investigação do FBI, Verdejo terá esmurrado Keishla Rodríguez na cara, prendeu-lhe os braços e as pernas da mulher com arame e atado ao seu corpo um objeto pesado antes de a atirar da ponte. No fim, terá ainda disparado alguns tiros contra o corpo da mulher quando esta já estava na água.

Para além da acusação de homicídio, o pugilista, de 27 anos, está acusado de sequestro, carjacking e homicídio intencional de um feto. Acusações que podem fazer com que enfrente a pena de morte, avança o jornal britânico The Guardian.

As autoridades acreditam que o pugilista agiu com a ajuda de um cúmplice, até ao momento não identificado.

A mãe da vítima afirmou às autoridades locais que a filha estava grávida do atleta e que Verdejo acreditava que a criança ia colocar em causa a sua estabilidade familiar e a sua carreira. Keishla Rodríguez e Félix Verdejo conheciam-se desde os tempos da adolescência e mantiveram contacto ao longo dos anos.

Este homicídio provocou uma onda de indignação junto do público do país e provocou uma série de protestos contra o homicídio de mulheres no território norte-americano.

Em janeiro, a pequena ilha declarou estado de emergência devido à violência contra mulheres. Segundo várias organizações humanitárias, todas as semanas morre uma mulher vítima de violência no país.

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