Iker Casillas foi internado de urgência esta quarta-feira no Hospital CUF, no Porto.
O FC Porto confirmou que Casilas sofreu um enfarte agudo do miocárdio durante o treino matinal, no Centro de Treinos no Olival.
A sessão de trabalho foi prontamente interrompida para ser prestada assistência ao guarda-redes do FC Porto, que se encontra neste momento no Hospital CUF Porto. Casillas está bem, estável e com o problema cardíaco resolvido", sublinha o clube azul e branco em comunicado.
Um médico no Porto, que está acompanhar a situação, confirmou à TVI que o enfarte foi resolvido com cateterismo. Casillas ficou com os vasos desobstruídos.
A mesma fonte explicou que foi-lhe colocado um "stent", que é um tubo perfurado para ser inserido no vaso sanguíneo para prevenir ou impedir a constrição do fluxo no local, causada por entupimento das artérias.
O guarda-redes não deverá jogar mais esta época.
Entretanto, Iker Casillas publicou uma fotografia, na rede social Twitter, deitado na cama do hospital e na qual afirma ter sido "um grande susto", mas que está "com as forças intactas" e aproveitou para agradecer todas as mensagens recebidas.
Todo controlado por aquí, un susto grande pero con las fuerzas intactas. Muchísimas gracias a todos por los mensajes y el cariño 😃💪🏼 pic.twitter.com/i3TXsELUGD
— Iker Casillas (@IkerCasillas) 1 de maio de 2019
Secretário de Estado do Desporto deseja “rápida recuperação”
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, desejou, esta quarta-feira, “a mais rápida recuperação” ao futebolista Iker Casillas, um atleta “com muita qualidade e excelência”, que sofreu um enfarte agudo do miocárdio.
Desejo a mais rápida recuperação e melhoras ao Iker Casillas, alguém que, não sendo um atleta português, é um atleta que prestigia muito um dos maiores clubes portugueses. Ele próprio é um jogador com muita qualidade e excelência”, afirmou João Paulo Rebelo, em declarações à comunicação social, à margem do Estoril Open, em ténis.
O secretário de Estado reforçou a declaração, afirmando que “não é muito comum [acontecer] com alguém que está numa prática desportiva de alta competição”.