"O futebol é de Diego Armando Maradona” - TVI

"O futebol é de Diego Armando Maradona”

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 25 nov 2020, 19:19

Programa Mais Bastidores foi dedicado à lenda da Seleção Nacional da Argentina, o anti-herói do futebol mundial

Um dia triste para o futebol. Foi com este sentimento que Cândido Costa, Dani e Rui Pedro Braz comentaram a despedida de Diego Armando Maradona, sem esquecer o adeus a Reinaldo Teles, eterno dos dragões que morreu esta quarta-feira vítima de covid-19.

Maradona é Maradona, mas hoje perdi um amigo, um homem bom”, recordou Cândido Costa, sublinhando a perda de um “ídolo”.

Neste dia tremendamente marcado por duas perdas no mundo do futebol, o antigo jogador do FC Porto não deixa de reiterar que o futebol “perdeu um pouco do seu encanto”.

 

Cândido Costa afirma que Maradona significava a possibilidade de um puto de bairro ser jogador. El Pibe provou que o talento podia superar tudo.

Morre o maior. O futebol não mais vai ter o prazer de ver o encanto do seu talento". 

Maradona para mim é sinónimo de alegria, jogava com alegria, com uma forma muito peculiar de correr. O futebol é de Diego Armando Maradona”, afirma o comentador.

Na mesma linha, Rui Pedro Braz destaca que, embora chocante, a notícia da morte da lenda da seleção argentina não foi surpreendente.

Era notícia por problemas de saúde, com oscilações de peso agravadas, tinha dependência de estupefacientes desde os tempos em que era jogador de futebol. Manteve-se violentamente medicado até os dias de hoje”, afirma Rui Pedro Braz, destacando que a fisionomia de Maradona, hoje, não se assemelha a de um ex-desportista com 80 anos. 

Rui Pedro Braz revela que lembra com tremendo carinho a única vez que viu Maradona em campo, ao vivo e a cores. Foi em 1989, durante o embate entre o Sporting e o Nápoles.

 

Vi com o meu pai. Recordo-me da emoção quando (Maradona) se levantou para o aquecimento. Aquele momento que vivi há mais de 30 anos foi uma das minhas grandes ligações ao futebol”, explica.

Também Dani reforçou o impacto galáctico que Diego Maradona teve dentro das quatro linhas, mas não esquece os problemas que teve com a toxicodependência logo após ter partido a perna.

Ainda assim, o internacional português destaca a despedida do futebol de Diego Maradona no estádio do Boca Juniors.

 

 

É um momento em que se nota bem a paixão que tinha pelo jogo, pelos adeptos, pelo futebol”, afirma.

Os comentadores sublinham que o argentino “era tão esmagadoramente melhor que todos os outros”, sem deixar passar ao lado o “requinte de malvadez” de Maradona durante o célebre golo com a “Mão de Deus” frente a Inglaterra no mundial de 1986.

Nesse mundial, sublinham em concordância, “não nos lembramos de mais ninguém”.

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