"Já não vejo Rossi ou Márquez como um monstro que não conseguirei bater" - TVI

"Já não vejo Rossi ou Márquez como um monstro que não conseguirei bater"

  • Redação Autoportal
  • 21 dez 2018, 12:00
Miguel Oliveira (Lusa)

Piloto português fala da estreia e das expetativas no MotoGP

Miguel Oliveira vai disputar em 2019 o Mundial da categoria rainha do motociclismo e o piloto português reconhece que ter chegado ao pelotão do MotoGP lhe dá um “sentimento de dever cumprido”.

Mas o novo piloto da Tech 3 KTM sabe que este ponto de chegada não é um ponto final. “Chegar ao MotoGP é difícil por si só; agora, manter-me lá em cima é que vai ser o derradeiro desafio”, admitiu Miguel Oliveira numa entrevista à «Sport TV» confessando-se “muito orgulhoso por ter lá chegado por mérito próprio.”

A estreia em competição no MotoGP está marcada para março com o GP do Qatar que abre o Mundial e o piloto português assume que já se imagina integrado na elite do motociclismo: “Já me imaginei”. “É diferente das outras categorias”, referiu o vice-campeão mundial de Moto2 lembrando que a estreia que mais mexeu consigo foi “nas 125” cc, “a estreia no Qatar em 2011”.

“Agora, já aceito as coisas melhor até porque já tenho outra maturidade. Agora, já não vejo o [Valentino] Rossi ou o [Marc] Márquez como um monstro que não conseguirei bater. Somos todos humanos e somos todos rivais quando a luz apaga”, afirmou Miguel Oliveira na «Grande Entrevista» do canal desportivo.

Para estabelecer uma fasquia de objetivos para 2019, o piloto luso salienta que “é preciso entender as circunstâncias" em que ele e a Tech 3 se encontram: “Acabei de chegar ao MotoGP como piloto estreante, falta-me aprender [com] a mota. A equipa também está a tocar na mota pela primeira vez, com uma mentalidade japonesa, [pois] trabalhou muitos anos com outro construtor [Yamaha] que não este.”

“Neste momento, temos de ligar todos os pontos e fazer com que tudo isto seja funcional ao longo da época. Primeiro, temos de entender qual é a limitação da mota, tentar perceber até onde podemos chegar com ela e, [a partir] daí, traçar um objetivo para que não se crie falsas expetativas que não poderão ser cumpridas”, explicou Miguel Oliveira acrescentando que “as expetativas não são muito altas”, pois, “a equipa deixa tudo em aberto”.

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