Cádiz: «Quero jogar no Benfica, é um sonho meu» - TVI

Cádiz: «Quero jogar no Benfica, é um sonho meu»

Jhonder Cadiz

Avançado venezuelano esteve emprestado ao Dijon, de França

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O Dijon já anunciou que não vai acionar a opção de compra do passe de Jhonder Cádiz, que esteve emprestado pelo Benfica, e o avançado venezuelano de 24 anos desconhece, para já, quais os planos das águias para o seu futuro.

«Sei tanto quanto vocês. Sei que quero jogar no Benfica, é um sonho meu. É o que quero, mas de querer a cumprir-se… É algo que não depende só de mim, depende de muitos fatores. Não sei se me vão chamar para treinar ou se me dirão que há outra equipa para onde vou mais um ano ou se irei à pré-temporada para mostrar-me e, se tiver um bom desempenho, poder ficar. Há várias possibilidades, mas não depende de mim. Depende do presidente, do treinador e do diretor desportivo. Se me chamarem para treinar, aí já depende de mim e darei o máximo», explicou o jogador, em conversa pelo instagram com o jornal «Merediano», do seu país.

Ainda que a Liga francesa tenha sido cancelada, Cádiz explicou que o contrato com o Dijon é válido até 30 de junho, e que só depois pode apresentar-se no Benfica, embora tencione voltar a Portugal já na próxima semana.

Questionado se tem falado regularmente com o treinador do Benfica, o avançado assumiu que não: «Não, desde que saí de Portugal não falei mais com Bruno Lage. Falo com o diretor desportivo, que me pergunta se estou bem. Bruno Lage tem de se focar nos jogadores que tem e não sei se me quererá para a próxima temporada. Mas sei que me seguem.»

Cádiz tem falado é com outro treinador português, José Peseiro, que é agora o selecionador da Venezuela.

«Já falei com ele duas ou três vezes. Pergunta-me como estou, às vezes liga só a perguntar pela família, por causa da pandemia. Já o conhecia de vista, e é bom para a seleção. Espero que ajude a cumprir o sonho de todo um país. A seleção é tudo para mim, em todos os sentidos», acrescentou.

O avançado venezuelano fez ainda um balanço muito positivo pelo empréstimo ao Dijon, com destaque para o golo apontado ao Paris Saint-Germain. Cádiz marcou quatro golos em 21 jogos.

«O golo ao PSG foi o mais importante da minha carreira, por aquilo que significou. Estávamos em último, tivemos um arranque muito mau. Ganhámos e foi a primeira vez do Dijon a ganhar ao PSG, foi uma semana muito boa. Foi um grande esforço. Ao minuto 80 custava respirar, tinha dores nas costas, mas no fim sentimos que o trabalho da semana valeu a pena. Os adeptos continuam a mandar mensagens, querem que volte. O estádio tem 15 mil lugares e tínhamos sempre dez ou onze mil pessoas nos nossos jogos», afirmou.

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