A campanha de Hillary para as primárias dos Estados Unidos arrancou envolta em polémica. O jornal The New York Times escreveu que Hillary Clinton pode ter violado leis federais ao usar a sua conta de email pessoal para todas as mensagens enquanto trabalhava como Secretária de Estado.
"Os seus assistentes não tomaram qualquer medida, na altura, para preservar os seus emails pessoais nos servidores do departamento", como é obrigatório por lei, referiu o New York Times.
A antiga Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou ter pedido ao Departamento de Estado para publicar os seus emails durante os anos que ocupou o cargo.
"Quero que os cidadãos vejam o meu correio. Pedi ao Departamento de Estado que os publique e disseram-me que iriam revê-los para publicação o mais rapidamente possível", escreveu Hillary Clinton na sua conta do Twitter.
Barack Obama reagiu e numa entrevista televisiva sublinhou a importância da transparência na sua administração.
"A política da minha administração é fomentar a transparência e é por isso que os meus correios eletrónicos, o telefone, estão registados e arquivados", disse Barack Obama em entrevista à CBS.
Hillary Clinton reconheceu que não devia ter usado e-mail pessoal para assuntos oficiais, mas garantiu que cumpriu as regras de segurança, ao entregar ao governo todos os e-mails potencialmente relacionados com trabalho.
Junho 2015
O Departamento de Estado dos EUA disse que a totalidade ou parte de 15 mensagens de correio eletrónico enviadas ou recebidos pela ex-secretária de Estado Hillary Clinton durante o seu mandato desapareceram dos registos.
Um conjunto de milhares de emails foi entregue a um painel do Congresso que irá investigar o ataque em 2012 à missão dos Estados Unidos na Líbia.
Emails de Hillary Clinton divulgados
A candidata presidencial norte-americana Hillary Clinton pediu desculpas por usar um servidor de email privado enquanto secretária de Estado, afirmando que a decisão foi “um erro” e foi obrigada a responder por escrito sobre o caso.
Setembro 2015
O Departamento de Estado norte-americano obteve mais emails correspondentes ao período em que Hillary Clinton foi Secretária de Estado e que não tinham sido disponibilizado anteriormente.
O mesmo órgão publicou 7.000 páginas de correio eletrónico enviadas ou recebidas por Hillary Clinton, durante o mandato de secretária de Estado (2009-2013), incluindo um enviado ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
A polícia federal dos Estado Unidos, FBI, reabriu a investigação, depois da descoberta de novas mensagens "que parecem ser pertinentes". Dias mais tarde, o diretor do FBI, James Comey, informou não há razões para avançar com acusações criminais.