Centeno ganha prémio de melhor ministro das Finanças para a Europa - TVI

Centeno ganha prémio de melhor ministro das Finanças para a Europa

  • (Atualizada às 11:31) ALM
  • 2 jan 2019, 11:20

The Banker elege português

O ministro das Finanças português, Mário Centeno, pode recordar os seus primeiros 12 meses como presidente do Eurogrupo, "com uma satisfação merecida", diz a publicação The Banker, uma publicação mensal do grupo do britânico Financial Times, que o elege como o melhor ministro na área, da Europa.

Na base desta decisão vem à cabeça "a maratona de negociações envolvendo os ministros das Finanças da zona do euro, no início de dezembro, que terminou com as reformas mais significativas para o bloco de moeda única desde a crise da dívida soberana. Chegou-se a um acordo sobre dezenas de questões baseadas na prevenção e gestão de futuras crises financeiras", diz a The Banker.

Centeno "foi uma escolha não esperada dos seus pares para um dos cargos de maior prestígio do bloco [ presidência do Europgrupo]. É o primeiro chefe do Eurogrupo do sul da Europa e o primeiro de um país resgatado durante a crise financeira. A eleição do economista português, que tem doutorado em Harvard, foi um reconhecimento da espantosa recuperação económica de Portugal", acrescenta. 

A par do sucesso com as negociações no Eurogrupo, e pata evidenciar a recuperação de Portugal a revista refere o desemprego a cair abaixo de 7% (do pico de 17% em 2013) e as estimativas da OCDE que projetam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2%, tanto em 2019 como em 2020. Acresce que o défice orçamental deverá passar a excedente em 2020 (na visão da OCDE) e o rácio de dívida face ao PIB continuar a diminuir nos próximos anos.

Além de Centeno, houve outros eleitos, em outras regiões, pela The Banker. O melhor ministro das Finanças em 2018 a nível global é da região Ásia-Pacífico: Sri Mulyani Indrawati, da Indonésia. No continente americano, foi galardoado o chileno Felipe Larrain. Em África, o escolhido foi o egípcio Mohamed Maait, enquanto, no Médio Oriente, a escolha recaiu sobre o israelita Moshe Kahlon.

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