O desemprego continua na cair em Portugal. É o que revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), quer no que toca à taxa definitiva de agosto, quer em relação à estimativa provisória para a taxa de setembro.
"Não aconteceu nos últimos cinco anos, um único mês", foi o comentário que o ministro das Finanças, Mário Centeno, que ainda se encontra no Parlamento em mais uma audição sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017, fez sobre a descida da taxa. Numa crítica o executivo de Passos Coelho.
O ministro das Finanças elogiou a descida da taxa de desemprego para voltar a criticar os deputados da oposição: "Os números são o que são e os senhores deputados liderarão com eles quando souberam lidar com números".
Assim, diz o INE, a estimativa definitiva da taxa de desemprego de agosto de 2016 situou-se em 10,9%, "mantendo-se inalterada face ao mês anterior e tendo diminuído 0,3 pontos percentuais (p.p.) face a três meses antes". O valor representa uma revisão em baixa, de 0,1 p.p., face à estimativa provisória divulgada há um mês (11,0%).
A estimativa definitiva da população desempregada de agosto situou-se em 560 mil pessoas, "praticamente inalterada em relação ao mês precedente".
Já no que toca à população empregada, no mês em análise, foi de 4.574,6 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 1,7 mil pessoas - uma variação relativa quase nula, acrescenta o Instituto.
O INE apresenta ainda a estimativa provisória da taxa de desemprego de setembro de 2016 situou-se em 10,8%. Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 555,6 mil pessoas e a da população empregada foi de 4.567,5 milhões, acrescenta.
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