Santa Casa decide até final de junho eventual entrada no Montepio - TVI

Santa Casa decide até final de junho eventual entrada no Montepio

  • AM
  • 4 mai 2017, 16:47
XXXV CONGRESSO NACIONAL PSD (Lusa)

Pedro Santana Lopes diz que a instituição está a "estudar a possibilidade" que lhes foi colocada

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) pensa ter uma decisão fundamentada sobre uma eventual entrada no capital da Caixa Económica Montepio Geral até ao final de junho, disse o Provedor, Pedro Santana Lopes.

Outras pessoas têm dito, mais do que eu, que não é vocação da Santa Casa [entrar no Montepio]. Eu tenho dito que a Santa Casa não entra em aventuras e não entrará. Não significa que este caso o seja. O que estamos a fazer é a estudar. É um assunto de que não devo falar muito neste momento porque estamos em fase de estudar uma possibilidade que nos foi colocada”, disse o Provedor, à margem da apresentação do Relatório e Contas de 2016 da instituição.

Santana Lopes destacou que a decisão terá por base a análise de estudos pedidos a consultores independentes e entidades externas, “um trabalho que envolve várias instituições do Estado e também privados”.

Não nos foi dado nenhum prazo, mas é uma decisão que será tomada até ao final do próximo mês de junho”, acrescentou.

O Provedor referiu ainda que há mais de 20 anos que a SCML vem a ter participações financeiras em instituições financeiras, exemplificando com 10% na Imoleasing, a sociedade de leasing da Caixa Geral de Depósitos, na Lusitânia Seguros e na Sociedade Portuguesa de Leasing, entre outras.

Não quer isto dizer que a Santa Casa vá participar. Aqui há semanas não tinha dado nenhum sobre o assunto. Ninguém me tinha apresentado uma proposta formalmente”, sublinhou.

No final de março, o ministro do Trabalho, António Vieira da Silva, disse que o Governo vê com "simpatia e naturalidade" a eventual entrada da Santa Casa e de outras instituições da área social no capital da Caixa Económica Montepio Geral, o que levou os deputados da Comissão do Trabalho a chamarem o ministro com urgência ao parlamento para mais explicações.

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