Leonor Beleza e Rui Vilar entram na nova administração da CGD - TVI

Leonor Beleza e Rui Vilar entram na nova administração da CGD

Caixa Geral de Depósitos (Foto: Nuno Miguel Silva)

A social-democrata aceitou o convite e informou António Domingues que pretende exercer o cargo sem remuneração e em acumulação com a presidência da Fundação Champalimaud

Esta sexta-feira, o Negócios avançou com os nomes de várias personalidades, de diferentes sectores de atividade e de espectros políticos distintos. E que terão sido convidadas pelo ex-vice-presidente do BPI para integrar o novo Conselho de Administração do banco público. Este terá 19 membros, entre eles seis gestores executivos.

Na lista pontuam duas figuras conhecidas e que são dadas para ocupar, no conselho de administração, as vice-presidências de António Domingues: a ex-ministra de Cavaco Silva, Leonor Beleza e o ex-presidente da Fundação Gulbenkian, Rui Vilar, que entre 1985 e 1995 esteve à frente da CGD. Para além de ex-ministro, Vilar integra o conselho consultivo do BdP.

O Público confirmou que a social-democrata aceitou o convite e informou António Domingues que pretende exercer o cargo sem remuneração e em acumulação com a presidência da Fundação Champalimaud. São apontados ainda, como não executivos, os nomes de Bernardo Trindade, o ex-secretário de Estado do Turismo de José Sócrates e dirigente socialista, e de Pedro Norton o ex-CEO do grupo Impresa.

Para a equipa de executivos é referido Emídio Pinheiro, quadro do BPI, e ainda a presidir ao Banco de Fomento Angola (BFA). O Público confirmou ainda que Emídio Pinheiro se mantinha nesta sexta-feira ainda em funções no BFA, uma parceria entre o BPI (50,1%) e Isabel dos Santos (49,9%). Um homem próximo de Domingues e que poderá ficar disponível caso a empresária angolana venha a dominar o BFA.

Atualmente o conselho de administração da CGD é composto por 14 elementos, dos quais sete executivos. Com a entrada de António Domingues deixa de haver o modelo de chairman e CEO, pois só há um acionista: o Estado. O conselho passa a contar 19 membros, dos quais 12 não executivos (entre eles dois estrangeiros). E serão estes que farão o controlo da gestão executiva.

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