A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) disse esta quinta-feira que o Fundo Monetário Internacional (FMI) esclareceu que a taxa máxima de IVA aplicada ao setor não é uma imposição da 'troika', mas uma medida do Governo.
«A atual taxa de IVA não é uma imposição da troika», afirmou José Manuel Esteves, secretário-geral da associação, à saída de uma reunião, em Lisboa, com representantes do FMI e da Comissão Europeia.
«Havia argumentos de que a taxa de IVA era imposição da troika. Foi-nos dito [pelo FMI] claramente que é uma decisão exclusiva do Governo português», afirmou José Manuel Esteves, à saída da reunião.
Este responsável disse ainda acreditar que a taxa de IVA na restauração é um dos assuntos hoje em debate entre o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o ministro demissionário e líder do CDS-PP, Paulo Portas.
«Quase que estamos convictos que [o IVA] faça parte, senão fizesse seria uma desilusão», afirmou o secretário-geral da AHRESP.
A troika é composta pelo FMI, Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu.
AHRESP reúne-se com missão da troika
- Redação
- CPS
- 4 jul 2013, 14:19
IVA a 23% na restauração «não é imposição» da troika, mas uma medida do Governo, diz associação que esteve num encontro com FMI e Comissão Europeia
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