Estes dois empresários foram os escolhidos para passarem à segunda fase da privatização da companhia aérea.
Em comunicado, a Parpública confirma que, "no âmbito do processo de privatização de 61% do capital de TAP SGPS, SA a Parpública confirma que, dentro do prazo definido pelo Governo para a fase de negociações com os interessados, recebeu duas propostas relativas à compra de ações representativas de 61% do capital da TAP SGPS, S.A.".
O empresário norte-americano David Neeleman, dono da Azul, destaca que, “mais do que uma proposta, este é um compromisso de investimento e de crescimento para a TAP”.
“Queremos dar continuidade ao legado da TAP em matéria de segurança e profissionalismo de todos os que lá trabalham e, simultaneamente, criar uma companhia financeiramente sólida, no longo prazo, de modo a que todos se sintam orgulhosos por trabalhar numa companhia aérea que perdurará para as gerações futuras”.
Já o empresário colombiano realça que, “findo o período de negociações com o Governo, esta candidatura entregou, na data e hora previstas, uma proposta melhorada relativamente à privatização da TAP, proposta essa que vai de encontro ao objetivo de modernização e desenvolvimento desta companhia aérea, como empresa de referência”.
Esta tarde, em conferência de imprensa, o Governo congratulou-se com a entrega destas duas propostas melhoradas.
"Continuamos com duas propostas melhoradas e isso é um sinal de que a companhia aérea, apesar das dificuldades, tem valor económico, valor estratégico, tal como o Governo sempre disse", afirmou o secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro aos jornalistas.
Quando questionado, o governante assegurou que ainda desconhece os valores incluídos nas propostas. "Há alterações no processo estratégico e portanto a tap terá novamente de se pronunciar relativamente a esse mesmo projeto estratégico e falta saber se há diferenças relativamente à proposta financeira".
Agora, "equipas variadas vão estar a trabalhar muito intensamente para que, podendo, se possa cumprir o objetivo de, até ao final da próxima semana, ou seja, no próximo Conselho de Ministros se tome uma decisão", concluiu.