O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a tarifa social de Internet.
No habitual briefing, o ministro da Economia, Siza Vieira, referiu que se trata de um serviço "tão básico e necessário hoje em dia como a água e eletricidade" e que se destina às pessoas "com baixos rendimentos ou necessidades sociais especiais".
Na altura em que anunciou a intenção de criar esta tarifa, o Governo adiantou que se propunha a eliminar a exclusão de algumas pessoas no acesso ao digital, vincando ser indesejável a existência de pessoas à margem deste processo por razões económicas.
A tarifa social da Internet vai entrar em vigor a 1 de julho e deverá abranger a mesma população que já tem tarifa social da eletricidade e água, ou seja, cerca de 700 mil famílias.
A fixação do valor a pagar pelo serviço será determinada depois de uma negociação com os operadores de telecomunicações, sendo que o ministro referiu que a expectativa do Governo “é um preço para as famílias nesta tarifa compatível com o seu nível de rendimentos”.