Exportações para Angola caem mais de 40% nos últimos 3 meses - TVI

Exportações para Angola caem mais de 40% nos últimos 3 meses

  • Redação
  • LF / VF (atualizada 15:23)
  • 8 abr 2016, 13:00
Exportações (LUSA/EPA)

Exportações para Angola recuaram 269 milhões de euros, atingindo os 334 milhões, a que corresponde uma queda de 44,6%

As exportações das empresas portuguesas para Angola caíram 44,6% no trimestre terminado em fevereiro deste ano e as importações oriundas daquele país africano também caíram mais de 18%.

De acordo com os dados do comércio internacional de Portugal, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no trimestre terminado em fevereiro deste ano, as exportações para Angola recuaram 269 milhões de euros, atingindo os 334 milhões, a que corresponde uma queda de 44,6%.

Do lado das importações, no trimestre terminado em fevereiro de 2016, estas caíram 18,9% para os 204 milhões de euros, uma quebra de 48 milhões de euros.

Exportações aumentaram apenas 0,8%

As exportações de bens aumentaram 0,8% em fevereiro deste ano face ao mesmo mês de 2015 e as importações cresceram 5,3% em relação ao período homólogo, tendo o défice da balança comercial aumentado 206 milhões de euros.

De acordo com os dados relativos ao comércio internacional de Portugal até fevereiro, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "excluindo os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 2,9% e as importações cresceram 7,7%" em fevereiro deste ano face ao mesmo mês de 2015.

O ministro da Economia afirmou estar preocupado com a queda das exportações para a Angola e reconhece que as empresas portuguesas "obviamente estão a passar por dificuldades".

Estamos preocupados. A queda das exportações para Angola começou na segunda metade do ano passado, continuou no início deste ano, as empresas portuguesas obviamente estão a passar por dificuldades", reagiu o ministro da Economia, adiantando que o Governo está não só atento à ajuda que o Fundo Monetário Internacional vai dar a Angola, como também a "rever os instrumentos de apoio existentes e a criar novos".

Apesar da quebra das exportações com Angola, Manuel Caldeira Cabral salientou que, ao contrário, as exportações cresceram para outros mercados, dando o exemplo dos Estados Unidos da América.

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