Deputados dos Açores querem esclarecimentos sobre "dívidas" da TAP a passageiros - TVI

Deputados dos Açores querem esclarecimentos sobre "dívidas" da TAP a passageiros

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  • MJC
  • 8 abr 2021, 13:40
TAP

Os deputados do PS/Açores à Assembleia da República questionaram o Ministério das Infraestruturas e Habitação quanto "ao montante em dívida" da TAP a passageiros que foram impossibilitados de realizar as suas viagens de e para os Açores

Os deputados do PS/Açores à Assembleia da República questionaram esta quinta-feira o Ministério das Infraestruturas e Habitação quanto "ao montante em dívida" da TAP a passageiros que foram impossibilitados de realizar as suas viagens de e para os Açores.

Na sequência das notícias divulgadas e das denúncias que nos têm feito chegar, existirão dezenas de casos em que, apesar de assumir a obrigação, a TAP não está a regularizar em devido tempo os reembolsos aos passageiros que pagaram as suas viagens e não as puderam realizar devido a cancelamentos. Ora, esta situação é muito penalizadora para as famílias que aguardam há meses, e em alguns casos, há mais de um ano para que lhes seja pago o devido reembolso", afirmou a deputada socialista Isabel Almeida Rodrigues.

Citada numa nota de imprensa enviada às redações, a deputada sublinha que já antes da pandemia se verificam "casos de cancelamentos ocorridos perto da hora do voo e em que os passageiros, legitimamente, optaram pelo reembolso da viagem”.

Assim, os deputados eleitos pelo PS/Açores pretendem "ver esclarecido e saber quantos casos estão reportados devido a cancelamentos de voo com viagens que tenham como origem ou destino os Açores nos últimos quatro anos, quais os montantes de reembolso por regularizar e quando pretende a empresa regularizar na totalidade os valores em dívida", lê-se na nota do PS.

"Todos compreendem a situação difícil em que se encontra o setor aéreo, mas esta situação, de meses e meses de atraso e de ausências de resposta às solicitações que os passageiros têm feito junto da empresa, é totalmente inaceitável e deve ser resolvida o quanto antes. Até porque temos conhecimento de situações destas, prévias à pandemia, que também continuam por pagar”, concluiu Isabel Almeida Rodrigues.

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