Cadernetas da CGD deixam de fazer pagamentos nas caixas automáticas - TVI

Cadernetas da CGD deixam de fazer pagamentos nas caixas automáticas

  • 8 jun 2017, 19:36
Caixa Geral de Depósitos

No próximo ano, os clientes com cadernetas só vão poder levantar dinheiro e fazer pagamentos nos balcões da Caixa Geral de Depósitos. Nas caixas automáticas, só serão possíveis operações de consulta e movimentação da conta

As cadernetas da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão deixar de poder ser usadas como meio de pagamento a partir de 2018. Para fazer levantamentos e depósitos terão de ser apresentadas no balcão de uma agência, deixando de poder ser utilizadas para esses fins nas caixas automáticas.

Segundo explicou o administrador da CGD, José João Guilherme, num encontro com jornalistas, em causa está legislação europeia que considera que as cadernetas como meio de pagamento não cumprem regras de "compliance", o cumprimento de regras e transparência, por não terem um "chip" embutido.

Estas regras deverão ser aplicadas a todas as cadernetas bancárias, sejam as da CGD, como as de bancos que também as disponibilizam, caso do Crédito Agrícola.

Assim, a partir do próximo ano, os clientes que tiverem caderneta apenas a podem usar para fazer levantamentos e depósitos de dinheiro ao balcão. Nas caixas automáticas, poderão fazer consultas e movimentação da conta.

Para fazer pagamentos em caixas automáticas, os clientes que tenham apenas caderneta precisarão de pedir um cartão de débito, conhecido como Multibanco, para poder fazer pagamentos.

O responsável do banco público confirmou que, na CGD, ainda são centenas de milhares os clientes que não têm cartão de débito e apenas usam a caderneta como meio de pagamento.

Atualmente, a caderneta da CGD permite fazer pagamentos de serviços como a eletricidade e telecomunicações nas caixas automáticas que existem nas agências do banco.

No início deste ano, a CGD passou a cobrar alguns valores em movimentos com cadernetas, para desincentivar o seu uso, como a atualização no balcão que custa um euro.

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE