Lisboa contraria recorde de movimentos nos portos - TVI

Lisboa contraria recorde de movimentos nos portos

Contentores (Lusa/EPA)

Até junho os portos comerciais do continente movimentaram cerca de 45 milhões de toneladas, nas várias tipologias de carga, registando um acréscimo de 0,9%

Os portos comerciais do continente movimentaram 45 milhões de toneladas no primeiro semestre, o que constitui um recorde, apesar da queda de 18,6% do Porto de Lisboa, divulgou hoje a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

Nos primeiros seis meses do ano, os portos comerciais do continente português “movimentaram cerca de 45 milhões de toneladas, nas várias tipologias de carga, registando um acréscimo de 0,9% relativamente ao valor observado no período homólogo de 2015”, refere em comunicado a autoridade, lembrando que o crescimento no Porto de Sines foi fundamental para anular a queda de 18,6% em Lisboa.

"O acréscimo observado na movimentação portuária em Sines [no primeiro semestre] anulou as variações negativas dos restantes portos, em particular a quebra de 18,6% em Lisboa [onde os estivadores estiveram em greve], de 3,5% em Leixões e de 2,3% em Setúbal", realçou ainda.

Nos primeiros seis meses do ano, os portos no continente português tiveram “o melhor resultado de sempre”, face aos períodos homólogos, o que se deve, exclusivamente, ao comportamento do Porto de Sines, que registou um aumento de 10,5%, atingindo 24,1 milhões de toneladas.

O Porto de Sines continuou a liderar no primeiro semestre o movimento portuário, representando 53,5% do total e elevou a sua taxa média anual de crescimento para 13,7%.

Na segunda posição surge o porto de Leixões (19,6%), seguido de Lisboa (10,3%) e Setúbal (8,8%).

No primeiro semestre do ano, quanto ao mercado de contentores, verificou-se um movimento de 1,3 milhões de TEU (medida ‘standard’ utilizada para calcular o volume de um contentor), menos 1,8% em relação aos primeiros seis meses de 2015.

O número de contentores registados no primeiro semestre do ano também teve uma queda de 3%.

“Este comportamento foi caracterizado pelo crescimento nos portos de Setúbal (+42,2% de TEU movimentados), Leixões (+9,7%), Figueira da Foz (+4,8%) e Sines (+2,4%) e por uma quebra no porto de Lisboa (-38,3%).

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