​Portugal lidera queda do desemprego na OCDE em janeiro - TVI

​Portugal lidera queda do desemprego na OCDE em janeiro

Emprego [Foto: Reuters]

Grécia continuou a ser o país dos 34 Estados membros da organização com a maior taxa de desemprego

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Portugal, com um decréscimo de 0,3 pontos percentuais, Espanha, Irlanda e Polónia, com uma descida de 0,2 pontos percentuais, foram os países da OCDE onde mais caiu a taxa de desemprego em janeiro deste ano.

Segundo os dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, as taxas de desemprego em Portugal, Espanha, Irlanda e Polónia caíram em janeiro para 13,3% da população ativa, 23,4%, 10% e 8%, respetivamente.

A Grécia continuou a ser o país dos 34 Estados membros da organização com a maior taxa de desemprego (25,8% em novembro, a última disponível), seguida por Espanha (23,4% em janeiro), mas que registou o 17.º decréscimo mensal consecutivo.

À distância, situam-se Portugal, com uma taxa de desemprego de 13,3%, Itália, com 12,6% depois de ter descido 0,1 pontos em janeiro, e Eslováquia, com 12,5% como no mês anterior.

No conjunto da OCDE, o nível de desemprego manteve-se estável no primeiro mês do ano em 7%, enquanto na zona euro diminuiu 0,1 pontos percentuais para 11,2%.

A queda do desemprego na zona euro em janeiro foi acompanhada por decréscimos de uma décima nos três maiores Estados, já que caiu para 4,7% na Alemanha, 10,2 em França e 12,6% em Itália.

Fora da Europa, o desemprego aumentou uma décima em janeiro nos Estados Unidos, para 5,7%, ainda que em fevereiro esta tenha recuado para 5,5%.

Também houve subidas no primeiro mês do ano no Japão, duas décimas para 3,6%, e na Austrália, três décimas para 6,4%.

O desemprego baixou no México para 4,4%, (a terceira mais baixa a seguir à de 3,4% na Coreia do Sul e de 3,6% no Japão).

A OCDE não dispõe de dados atualizados do Chile, sendo o último disponível referente a dezembro (6,5%).

Em janeiro havia 43,1 milhões de desempregados em toda a OCDE, menos 6,5 milhões do que no pico de abril de 2010, mas ainda mais 8,7 milhões do que em julho de 2008, antes do início da crise.
 
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