Furtos no comércio representaram 1,2% das vendas em 2012 - TVI

Furtos no comércio representaram 1,2% das vendas em 2012

Caixa registadora

Análise foi feita pela empresa de estudos de mercado Euromonitor Internacional

Os furtos no comércio, em Portugal, representaram 1,2 por cento das vendas, em 2012, sendo a maioria deste crime praticado pelos clientes, segundo um estudo internacional divulgado esta terça-feira.

A análise feita pela empresa de estudos de mercado Euromonitor Internacional indica que os furtos em Portugal pesaram 1,2 por cento (%) nas vendas em 2012, abaixo da média global de 1,4%.

O barómetro global do furto em retalho 2012-2013 adianta que os furtos no comércio representaram, em Portugal, cerca de 444 milhões de euros no ano passado, tendo os valores das perdas custado a cada família portuguesa aproximadamente 111 euros anualmente.

Na lista dos artigos mais furtados estão os alimentos, como a carne e o peixe fresco, pequenos eletrodomésticos, bebidas alcoólicas e cremes de beleza, além de óculos de sol, joalharia e roupa interior.

O estudo refere também que 51 por cento dos furtos são praticados pelos clientes e 30 por cento pelos funcionários das empresas, enquanto há perdas de produtos devido a erros administrativos (14%) e fraude de fornecedores (cinco por cento).

Segundo o barómetro, os retalhistas portugueses consideram o furto nas suas lojas como sendo «parte do negócio» e lidam de uma maneira correta e adequada com as perdas que advêm desta situação, de acordo com o estudo.

Os países que registam menores índices de furtos são o Japão (1%), seguindo-se Hong Kong, Austrália e Alemanha (1,1%), enquanto as taxas mais altas se registam no México e no Brasil (1,6%).

Portugal ocupa a 11.ª posição, num total de 16 países analisados.

O barómetro analisou o impacto económico do furto no comércio mundial de retalhistas, tendo participado 157 empresas de 16 países, que congregam 160 mil lojas.
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