Os piores receios continuam a afirmar-se e esta manhã os juros da dívida portuguesa a 10 anos, no mercado secundário, tocaram máximos de fevereiro deste ano, nos 3,91%.
Uma tendência de alta que já está a ser temida pelos economistas e investidores e que evidencia a possível volatilidade da conjuntura atual e da situação nacional.
No contexto internacional é, sobretudo, o "furacão Trump" que está a provocar mudanças em todo mundo. E se o primeiro impacto foi no mercado de ações, as obrigações, incluindo as de dívida soberana dos países, começaram depois a sentir os receios, à medida que os investidores temem uma política mais protecionista por parte dos Estados Unidos.
A yields da dívida - taxa de rendibilidade de um título de dívida - portuguesas não são exceção à regra.