Novos donos da TAP disponíveis para trabalhar com qualquer Governo - TVI

Novos donos da TAP disponíveis para trabalhar com qualquer Governo

David Nieelman pediu que seja respeitado o tempo e o dinheiro investidos pelo consórcio Gateway

Um dos novos donos da TAP, David Nieelman, afirmou estar disponível para trabalhar com qualquer Governo e pediu que seja respeitado o tempo e o dinheiro investidos pelo consórcio Gateway na compra da empresa.

A Parpública anunciou na quinta-feira à noite a assinatura do acordo de conclusão da venda direta de 61% do capital da TAP ao consórcio Gateway, detido por David Nieelman e Humberto Pedrosa, da Barraqueiro.

No final da assinatura do acordo, em declarações aos jornalistas, David Nieelman disse que o consórcio Gateway vai “trabalhar junto com qualquer Governo”.

“O acordo já foi assinado e as pessoas vão respeitar que investimos o nosso tempo e dinheiro”, disse.


David Nieelman considerou também que a assinatura do acordo é uma “grande responsabilidade” e acreditar que pode ajudar.

Em declarações aos jornalistas, também no final da assinatura do acordo, a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, explicou que a assinatura do acordo foi demorada devido ao facto de serem muitos os documentos que tiveram de ser revistos.

“A concretização do acordo de conclusão permite a entrada imediata de novos fundos na empresa, assegurando a estabilidade económico-financeira do grupo TAP”, refere o comunicado divulgado pela Parpública na terça-feira.


No âmbito do acordo assinado está prevista a injeção de 150 milhões de euros de imediato na TAP, que, segundo o atual presidente do Conselho de Administração, Fernando Pinto, vão permitir fazer face a necessidades imediatas da empresa.

O consórcio ainda tem que provar ao regulador que o empresário Humberto Pedrosa lidera o consórcio e obter luz verde do Tribunal de Contas.

A 13 de outubro, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) deu parecer positivo à venda da TAP ao consórcio Gateway, mas pediu esclarecimentos sobre a estrutura acionista do consórcio comprador, para verificar se ela é controlada pelo português Humberto Pedrosa, como as regras europeias impõem.
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