Orçamento entregue na Assembleia da República - TVI

Orçamento entregue na Assembleia da República

  • Redação
  • ALM (Atualizada às 20:07)
  • 14 out 2016, 19:57

A equipa de Mário Centeno acaba de entregar no Parlamento a pen com o Orçamento do Estado para 2017. Um documento que devia ter sido entregue mais cedo mas sofreu atrasos por causa da negociação

O Ministro das Finanças apresenta o Orçamento hoje, pelas 20:30, no Salão Nobre do Ministério das Finanças, anunciou em comunicado o ministério de Mário Centeno.

Ontem, após 10:00 de reunião, Conselho de Ministros aprovou o esboço da proposta apesar haver ainda algumas arestas por limar com os partidos da maioria parlamentar - Bloco de Esquerda, PCP e Os Verdes.

Agora, depois desta entrega formal no Parlamento, o documento segue para apreciação, discussão e votação até final de novembro. E, no prazo previsto, sábado, deve ser entregue em Bruxelas.

Esta tarde, foram sendo divulgadas todas as medidas que constam da proposta, à medida que chegava o draft do documento às redações, inclusivé à TVI.

Por saber está ainda quanto custam as decisões do Governo, que constam deste documento e como prevê atingir as metas a que se propõe no documento.

O Executivo inscreveu na proposta uma taxa de desemprego de 10,4%, com a economia a crescer 1,5% e o défice a rondar os 1,7 a 1,8%.

O Executivo prevê assim que a taxa de desemprego baixe de 11,2% este ano para 10,4% em 2017. Já a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 1,5%, mais do que no corrente ano, em que a taxa deverá ficar entre 1 e 1,2%.

Em julho o Governo já tinha admitido, formalmente, numa carta enviada à Comissão Europeia, que o PIB em 2016 não avançaria mais que 1,4% - contra o valor de 1,8% que estava inscrito do Orçamento de 2016. E já este mês o primeiro-ministro, António Costa, assumiu que o crescimento económico seria pouco acima de 1%, em entrevista ao Público.

No que toca ao défice, as previsões do Governo apostam para que fique entre 1,7% e 1,8%. Mas com o Governo a assumir que, em 2016, o défice público se irá situar nos 2,5% - o limite último estipulado por Bruxelas - e não nos 2,2% que constavam do Orçamento do Estado.

 

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