Governo diz que desemprego cai para mínimos de 28 anos - TVI

Governo diz que desemprego cai para mínimos de 28 anos

  • ALM
  • 19 jun 2019, 13:06

Diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se, com as descidas percentuais mais acentuadas, a região de Lisboa e Vale do Tejo e a região autónoma dos Açores, ambas com 14,5%

Em maio havia 305.171 indivíduos desempregados em Portugal.  Menos 45.003 (-12,9%)  que no mesmo mês de 2018 e, no mesmo sentido, que no mês anterior(-5%), disse hoje o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). 

Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2018, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há um ano ou mais, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o 1º ciclo básico", refere o IEFP.

Numa nota publicada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no site do Governo pode ler-se que este "é valor mais baixo dos últimos 28 anos. É preciso recuar a dezembro de 1991, altura em que havia 296,6 mil desempregados inscritos, para encontrar um número mais baixo de desempregados."

A nível regional, comparando com o mês de maio de 2018, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se, com as descidas percentuais mais acentuadas, a região de Lisboa e Vale do Tejo e a região autónoma dos Açores, ambas com 14,5%.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, salientam-se os mais representativos, por ordem decrescente: “Trabalhadores não qualificados“ (25,8%), “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (19,6%), "Pessoal Administrativo" (11,7%), "Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices" (11,0%) e "Especialistas das atividades intelectuais e científicas"(10,9%).

Relativamente ao mês homólogo de 2018 (excluindo os grupos com pouca representatividade no desemprego registado), o grupo “Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” apresentou a mais expressiva descida percentual do desemprego (-20,4%), seguido dos grupos "Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem" (-13,4%) e "Especialistas das atividades intelectuais e científicas"(-13,2%)

 

Continue a ler esta notícia