Novo programa de estágios para desempregados nos Açores - TVI

Novo programa de estágios para desempregados nos Açores

  • 21 dez 2018, 19:13
Trabalho

O estágio é financiado integralmente pelo executivo açoriano. Saiba a quem se destina e quais os montantes envolvidos

O Governo Regional dos Açores criou um novo programa de estágios para pessoas desempregadas que tenham frequentado programas ocupacionais, que obriga as empresas à contratação de 50% dos participantes por pelo menos nove meses.

"O objetivo é reforçar o apoio à integração de pessoas que estavam no mercado de trabalho em determinadas áreas a desenvolver determinadas atividades, para que possam progressivamente reforçar a integração do mercado de trabalho privado", adiantou, em declarações aos jornalistas, o vice-presidente do executivo açoriano, Sérgio Ávila, que tutela a pasta do Emprego.

O governante falava em Angra do Heroísmo à margem de uma visita a uma empresa de abastecimento de mercadorias que tem atualmente 320 funcionários, 51 dos quais ao abrigo de programas de apoio ao emprego promovidos pelo Governo Regional.

O programa EPIC (Estágios Profissionais Integrados Contínuos), cujas candidaturas abrem em janeiro, tem uma duração de um a quatro meses e é destinada a pessoas desempregadas que tenham terminado programas ocupacionais em entidades públicas e instituições, como o Recuperar, o PROSA, o SEI, os CTTs, o Berço de Emprego e o FIOS.

O estágio é financiado integralmente pelo executivo açoriano, com montantes de 500 euros por mês para estagiários sem licenciatura e 700 euros por mês para licenciados, ficando a empresa responsável apenas pelo pagamento do subsídio de alimentação.

A adesão a este programa obriga as empresas a assumirem o compromisso de contratação de pelo menos 50% dos estagiários, por um período mínimo de nove meses.

Os contratos poderão beneficiar também de apoios, entre os 1800 a 2500 euros, consoante o nível de habilitação, ao abrigo do Programa de Fomento da Integração Laboral e Social (FILS) ou do programa Integra.

"É um programa que permitirá às empresas terem mais um mecanismo de apoio para contratarem trabalhadores que estão agora a concluir os seus programas socio-ocupacionais", frisou Sérgio Ávila, acrescentando que já se sente por parte das empresas procura e nalgumas áreas "falta de mão de obra".

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