Greve da CP deixa linhas ferroviárias sem comboios - TVI

Greve da CP deixa linhas ferroviárias sem comboios

Comboios (LUSA)

Desde das 21:38 que não há comboios nas linhas de Sintra e Cascais e no eixo Aveiro e Braga. A partir do Porto também há perturbações

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As linhas ferroviárias de Sintra e Cascais (distrito de Lisboa) estão sem comboios desde das 21:38 e registam-se perturbações na circulação a partir do Porto, por causa da greve dos revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP.

A greve está prevista para segunda-feira, mas os efeitos já se fizeram sentir este domingo, segundo disseram à Lusa dois dirigentes do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

As linhas de Cascais e Sintra não têm circulação de comboios desde as 21:38 deste domingo, enquanto as ligações de longo curso têm contado com «pessoal não qualificado» no lugar dos revisores em greve, pondo em causa as condições de segurança dos passageiros, disseram os sindicalistas.

No Porto, ao longo do dia de hoje foram suprimidos oito comboios na linha do Douro, na ligação Porto-Régua e quatro na ligação Porto-Valença.

«No eixo Aveiro e Braga [com partida do Porto] não há comboios», disse um dos representantes sindicais dos trabalhadores.

Em todo o país, o sindicato estima que 75 por cento das bilheteiras estejam encerradas.

A agência Lusa tentou, sem sucesso, obter um esclarecimento por parte da CP perante estes dados fornecidos pelo sindicato.

Num aviso aos passageiros na página da Internet, a CP informa que, por motivo de greve convocada por diversas organizações sindicais, preveem-se perturbações nos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Regional, InterRegional e Urbanos a partir das 00:00.

A empresa antecipa ainda atrasos e supressões pontuais na noite de domingo e na manhã de terça-feira, nos serviços Regional, InterRegional e Urbanos.

A greve foi marcada para demonstrar «o descontentamento face à decisão do Governo em manter as medidas de austeridade».

«Esta é uma greve inédita e é vergonhoso o que a empresa está a fazer ao substituir os revisores por pessoal que não executa há muito estas tarefas», disse Luís Bravo, dirigente do SFRCI.


O Tribunal Arbitral decretou 25 por cento da operação em serviços mínimos.
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