PT: antigos trabalhadores em vigília à porta da empresa - TVI

PT: antigos trabalhadores em vigília à porta da empresa

Portugal Telecom (Foto: Nuno Miguel Silva)

Trabalhadores da PT vão ficar em vigília e aprovar uma moção para enviar ao primeiro-ministro, ao Presidente da República, à Assembleia da República e aos grupos parlamentares, em defesa da empresa

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Uma dezena de antigos trabalhadores da Portugal Telecom, que integram a comissão de luta em defesa da PT, estão concentrados junto ao edifício da telefónica, nas Picoas, em Lisboa, para tentar travar a venda da empresa.

Os trabalhadores, que ali estão concentrados desde as 08:30, exibem cartazes, onde se lê «PT ao serviço da economia nacional» ou «Reformados contra a destruição da PT» e exigem a intervenção do Governo para garantir que a empresa não vai ser desmantelada, referindo-se às propostas para compra de ações da PT SGPS, que detém 25% da brasileira Oi.

Em declarações à Lusa, Francisco Ferrer, um pré-reformado da PT e fundador da comissão de luta, disse que os trabalhadores vão ficar em vigília toda a manhã, em frente ao edifício da PT.

«Durante a manhã, vão estar aqui trabalhadores que estão em casa, com suspensão de contrato (figura que antecede a pré-reforma), reformados e aposentados, que continuam a ter uma ligação à empresa e em causa estão os sistemas de saúde e os fundos de pensões», declarou.

Os trabalhadores da PT vão ficar em vigília e aprovar uma moção para enviar ao primeiro-ministro, ao Presidente da República, à Assembleia da República e aos grupos parlamentares, em defesa da empresa.

«Vamos entregar também esta moção ao conselho de administração da PT, a solicitar uma audiência para que nos seja feito um ponto de situação sobre o estado da empresa e sobre os direitos dos trabalhadores», vincou.

O mesmo responsável adiantou que está agendada uma concentração em frente à residência do primeiro-ministro, a 04 de dezembro próximo, «não só em defesa da PT, mas também contra o Orçamento do Estado», documento que se encontra em discussão.

Entre pré- reformados, aposentados e familiares, Francisco Ferrer estima ali que estejam cerca de 30 mil pessoas que reivindicam os seus direitos.
 

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