Competitividade regional de Portugal ainda é muito baixa - TVI

Competitividade regional de Portugal ainda é muito baixa

  • VC
  • 27 fev 2017, 13:45
Trabalho

“Índice de competitividade regional”, publicado de três em três anos pela Comissão Europeia, abrange as 263 regiões da União Europeia e coloca a região de Lisboa no 139.º posto, mais ou menos a meio da tabela

A generalidade das regiões de Portugal apresenta índices de competitividade muito fracos. O país fica, genericamente, a meio do “Índice de competitividade regional” publicado agora pela Comissão Europeia. Só a região de Lisboa a única com um lugar na primeira metade deste ranking, na posição 139º.

A terceira edição deste índice, que é publicado de três em três anos, abrange as 263 regiões da União Europeia. Entende-se por “competitividade regional” a capacidade de uma região para oferecer um ambiente atraente e sustentável às empresas e aos residentes para aí viverem e trabalharem.

Para além de Lisboa, em que posição estão as restantes regiões?

Lisboa 139º lugar 54,5 pontos numa escala de 100
Centro 191º 35,1 pontos
Algarve 201º 31,9 pontos
Norte 203º 31,3 pontos
Alentejo 211º 29,7 pontos
Madeira 223º 25,2 pontos
Açores 234º 16,7 pontos

 

Mais uma vez, se constata a existência de um modelo policêntrico, em que as capitais e as zonas metropolitanas são os principais motores da competitividade”, como sucede em Portugal.

Na edição de 2016 deste índice, a Comissão disponibiliza uma ferramenta de Internet interativa que permite efetuar uma análise mais detalhada das regiões e uma comparação pormenorizada, podendo os utilizadores ver agora mais facilmente a situação da sua região em termos de inovação, governança, transportes, infraestruturas digitais, saúde ou capital humano.

Para ajudar as regiões a identificar os seus pontos fortes, os seus pontos fracos e as prioridades de investimento, aquando do processo de definição das suas estratégias de desenvolvimento”.

A ideia é as autoridades terem-no por base como um "instrumento precioso, que permitirá melhorar a definição das políticas. Reforça os esforços da Comissão para apoiar as reformas estruturais e estimula as capacidades de inovação das regiões da UE, através dos investimentos ao abrigo da política de coesão”, segundo a comissária da Política Regional, Corina Cretu.

 

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