Antigo prédio do Diário de Notícias vai ter apartamentos de luxo - TVI

Antigo prédio do Diário de Notícias vai ter apartamentos de luxo

  • VC
  • 28 mar 2017, 13:39
Dinheiro

Projeto prevê até uma penthouse, no último andar, de 400 metros quadrados, bem como 56 lugares de estacionamento

A promotora imobiliária AVENUE, responsável pela comercialização do antiga sede do Diário de Notícias, em Lisboa, espera gerar até 2022 um volume de negócio médio de 70 milhões de euros por ano. Só com esse prédio, que será transformado em habitação, prevê alienar 32 apartamentos de luxo.

Será reposta a traça antiga do edifício, que será comercializado em cinco pisos de habitação (32 apartamentos com áreas desde 45 metros quadrados e tipologia de T1 a T4). O projeto no imóvel classificado prevê uma penthouse, no último andar, de 400 metros quadrados, bem como 56 lugares de estacionamento.

A antiga loja continuará a ser espaço de comércio, com a montra a ser alargada, para ser reposto o tamanho original, assim como serão reestruturados saguões e caixilharias, segundo o diretor geral da promotora, Aniceto Viegas, aqui citado pela Lusa.

O projeto de arquitetura da reabilitação está a cargo da Contacto Atlântico e o lançamento comercial está previsto para o segundo semestre deste ano.

Outros investimentos

A empresa orçamentou entre 2015 e 2017 um investimento de 100 milhões de euros, dos quais cerca de 70% centrados em sete projetos em Lisboa e no Porto.

Este ano, a empresa prevê comprar mais dois ou três locais nas duas cidades e para o triénio 2018-2020 irá reforçar a verba de investimento em 100 milhões de euros, referindo que, em termos médios, deverá gerar um volume de negócio de 70 milhões por ano até 2022.

Detida pelo fundo pan-europeu Weinberg Real Estate Fund II, gerido pela Aermont Capital, a empresa concentra-se nas zonas ‘prime’ (mais valorizadas) e anunciou estar a promover o primeiro projeto de reabilitação de habitação na Avenida dos Aliados, no Porto. Este projeto, com 70% de habitação vendida até ao momento, deverá estar concluído no final do ano.

Com a diminuição da oferta nas zonas agora trabalhadas, a empresa admite que “irá alargar a mancha” de operação em Lisboa e no Porto, assim como coloca a hipótese de investir em escritórios e no arrendamento de habitação.

Em média, os quatro projetos da AVENUE em fase de comercialização (93 apartamentos e 14 lojas) têm uma taxa média de venda de 85% na habitação, com portugueses a comprarem 40% dos imóveis, cujos preços variam entre 300 mil euros e 2,3 milhões.

A empresa precisou que outros 40% são de origem brasileira, e que os “restantes 20% são oriundos da Europa e de outras geografias”.

Continue a ler esta notícia