Desemprego cai para 9% em junho, mínimo desde 2008 - TVI

Desemprego cai para 9% em junho, mínimo desde 2008

  • (Atualizada às 13:59) ALM
  • 28 jul 2017, 11:15

A confirmar-se esta previsão é ainda melhor que a taxa de maio, nos 9,2%, o mais baixo em 9 anos. A população desempregada de maio foi estimada em 473,7 mil pessoas

A taxa de desemprego de maio de 2017 situou-se em 9,2%, menos 0,3 pontos percentuais (p.p.) do que no mês anterior e menos 0,7 p.p. em relação a três meses antes, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor representa uma revisão de menos 0,2 p.p. face à estimativa provisória divulgada há um mês e constitui o valor mais baixo observado desde novembro de 2008 (8,9%)".

A população desempregada de maio foi estimada em 473,7 mil pessoas, tendo diminuído 3,3% em relação ao mês precedente (menos 16,2 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4.670,3 mil pessoas, tendo aumentado 0,1% (mais 5,9 mil pessoas) face ao mês anterior.

Já a estimativa provisória da taxa de desemprego de junho é de 9%. Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 462,6 mil pessoas e a da população empregada foi de 4.672,3 mil pessoas.

Contas feitas, a população desempregada em junho terá caído 2,3% (11,1 mil) em relação ao mês anterior (maio de 2017) e diminuído 7,9% (39,6 mil) face ao observado três meses antes (março de 2017).

Ainda em junho de 2017, assistiu-se a um acréscimo mensal na população empregada de homens e de adultos (25 a 74 anos), a que corresponde uma variação relativa quase nula.

A população empregada de mulheres e a de jovens (15 a 24 anos) mantiveram-se praticamente inalteradas

A taxa de emprego dos homens (64,2%) excedeu a das mulheres (56,1%) em 8,1 p.p.. Em relação ao mês anterior, ambas se mantiveram inalteradas.

Na reação aos números, o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, sinalizou à agência Lusa que mostram que é “o dinamismo da criação do emprego” que está a sustentar a recuperação do mercado laboral.

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fala da "continuação de uma evolução já prevista".

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