Trabalhadores da Autoeuropa votam novo pré-acordo sobre horários de trabalho - TVI

Trabalhadores da Autoeuropa votam novo pré-acordo sobre horários de trabalho

  • ALM com Lusa
  • 29 nov 2017, 09:12
Autoeuropa

No passado mês de julho, 74% dos trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram um outro pré-acordo sobre os novos horários que tinha sido negociado pela anterior Comissão de Trabalhadores

Os trabalhadores da Autoeuropa vão pronunciar-se hoje em referendo sobre o pré-acordo para os novos horários laborais negociados entre a administração e a Comissão de Trabalhadores para responder à produção do modelo T-Roc.

O pré-acordo assinado em 20 de novembro estabelece os termos do trabalho ao sábado e da laboração contínua (três turnos diários), que deverá ter início depois das férias de agosto de 2018.

Nos plenários realizados na semana passada, muitos trabalhadores contestaram os termos do novo pré-acordo, considerando insuficientes as alterações negociadas pela atual Comissão de Trabalhadores, eleita em outubro.

No passado mês de julho, 74% dos trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram um outro pré-acordo sobre os novos horários que tinha sido negociado pela anterior Comissão de Trabalhadores, a que se seguiu uma greve histórica, em 30 de agosto, a primeira por razões laborais na fábrica de automóveis de Palmela do grupo Volkswagen.

A anterior Comissão de Trabalhadores apresentou a demissão face à rejeição do pré-acordo no referendo realizado em 29 de julho.

Este novo pré-acordo estabelece ainda que entre a semana 5 (fevereiro) e a semana 33 (agosto) haverá um período transitório, que irá permitir a adaptação da fábrica ao modelo de laboração contínua.

Durante este período transitório, a distribuição do horário semanal será de segunda-feira a sexta-feira e haverá um plano extraordinário de trabalho a prestar ao sábado.

O trabalho ao sábado (e a remuneração dos sábados, que deixam de ser pagos como trabalho extraordinário), a par da laboração contínua a partir de agosto de 2018, têm sido os principais motivos de contestação por parte dos trabalhadores da Autoeuropa.

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