À semelhança de abril, também em maio a confiança dos consumidores aumentou e bateu um máximo desde novembro de 1997. Ou seja, o valor mais alto em quase 20 anos.
Mantém-se, assim, e segundo o Instituto Nacional de Estatística, "a trajetória positiva" iniciada desde 2013, "atingindo o valor máximo da série iniciada em novembro de 1997".
Todas as componentes que constroem este indicador influenciaram positivamente a melhoria verificada em maio, sobretudo as expectativas relativas à evolução do desemprego e à situação económica do país.
Na construção e obras públicas, este indicador de confiança aumentou, "atingindo o máximo desde junho de 2008 e refletindo no último mês, o contributo positivo das perspetivas de emprego, uma vez que o saldo das opiniões sobre a carteira de encomendas registou uma evolução negativa".
Uma melhoria também nos serviços, nos últimos seis meses, atingindo em maio o valor máximo desde agosto de 2001.
Já na indústria transformadora, o indicador estabilizou, "interrompendo a expressiva trajetória positiva iniciada em junho de 2016".
Quanto ao comércio, a confiança diminuiu ligeiramente, depois de ter aumentado no mês anterior, "em resultado do contributo negativo das perspetivas de atividade e das apreciações sobre o volume de stocks".
O clima económico também aumentou entre janeiro e maio, depois da queda no trimestre anterior.